O FC Porto conquistou a quarta taça europeia da sua história, ao vencer o Sp. Braga por 1-0, na final da edição 2010/2011 da Liga Europa, disputada em Dublin, na República da Irlanda.
Um golo do avançado colombiano Falcao, aos 44 minutos, selou o triunfo dos dragões, que já tinham na sua sala de troféus duas edições da Taça dos Campeões (1986/87 e 2003/2004) e uma da Taça UEFA (2002/2003).
Oito anos após a conquista da Taça UEFA e depois de sete anos consecutivos na Liga dos Campeões, que arrebatou em 2003/2004, o FC Porto celebrou, assim, da melhor forma, o regresso à segunda prova continental.
Em 2002/2003, os comandados de José Mourinho venceram os escoceses do Celtic, em Sevilha, por 3-2, após prolongamento, com um "bis" de Derlei e um tento de Alenitchev.
Foi a primeira de duas épocas mágicas, já que, na seguinte, os "dragões", na despedida de "Mou", conquistaram a "Champions", em Gelsenkirchen, na Alemanha, ao superarem na final o AS Mónaco por 3-0, com tentos de Carlos Alberto, Deco e Alenitchev.
Estes foram os últimos capítulos da brilhante história europeia do FC Porto, que chegou pela primeira vez a uma final em 1983/84 e, pela única vez, não foi feliz, já que, apesar de um tento de António Sousa, perdeu por 2-1 com a poderosa Juventus, em Basileia, na Suíça.
Os "dragões" só esperaram, porém, mais três anos para arrebatarem o primeiro troféu: em Viena, na final da Taça dos Campeões Europeus, venceram os alemães do Bayern Munique por 2-1, depois de terem chegado ao intervalo a perder, com tentos do argelino Madjer, e o inesquecível calcanhar, e do brasileiro Juary.
Além destes troféus, o FC Porto conta duas edições da Taça Intercontinental e uma Supertaça Europeia, prova que vai voltar a disputar no início da próxima época, frente ao FC Barcelona ou ao Manchester United, finalistas da "Champions".
In Record
Concordo totalmente com o treinador do FCPorto, André Villas-Boas, quando afirma: "Estou um pouco triste porque a exibição podia ter sido outra. Só fizemos um remate à baliza? Foi o decisivo. O espectáculo não foi excelente. As equipas estiveram intranquilas, procuraram jogo directo e agressivo, o que é de lamentar. Não foi um jogo que explique o que é o futebol português.
Não há nada de novo nas finais, gostávamos que não tivesse sido assim, mas o Sp. Braga fez uma pressão boa, era difícil encontrar espaços. Grande alegria pela conquista do troféu."
Uma final é uma final, com tudo o que isso acarreta de tacticismo, pressão, entrega. Mas penso que das finais que vi o Porto disputar este foi o jogo menos conseguido. Valeu pela vitória.
Parabéns ao Braga pela entrega total. Não é uma equipa fácil de bater, já o sabíamos.
O Porto não merecia esta vitória!
ResponderEliminarO golo é precedido de fora-de-jogo. Além disso, há um jogador do Porto que deveria ter sido expulso, por acumulação de "amarelos". Mas o árbitro (mais um, corrompido?) não lhe mostrou o 2º cartão, embora fosse evidente a falta!
E se o Braga tem uma pontinha de sorte, o Porto encaixava 2 ou 3 bolas.
Com todo o respeito por Vilas Boas, veremos o que ele fará sem o apoio "logístico" (corrupção de árbitros, e etc.) de P. da Costa, que, pelas vigarices que tem cometido, já deveria estar preso há muito tempo...!
Senhor Mário Macedo:
ResponderEliminarTem razão quanto à expulsão do lateral direito portista. Deveria ter acontecido. Tal não implicaria automaticamente que o Porto fosse derrotado. Aliás nesta mesma prova que acabou por ganhar, o Porto ganhou fora um jogo após ter ficado reduzido a 10 elementos.
Quanto ao golo de Falcão, o ex-árbitro Pedro Henriques afirma: "É correcta a decisão do árbitro espanhol no lance que acabaria por ser determinante. A cabeça de Falcao está a ser colocada em jogo pelo pé de um jogador bracarense. Se a regularidade do lance fosse eventualmente posta em causa, a equipa de arbitragem deve dar o benefício da dúvida a quem ataca. Resumindo, o golo do FC Porto é perfeitamente legal."
Podem aparecer outras opiniões que respeito logicamente, mas esta é também uma opinião.
O Porto não fez um grande jogo, o próprio treinador o diz.
Mas como refere Mourinho, as finais ganham-se em pormenores.
O Braga teve 2 grandes oportunidades: uma falhou-a, outra o Helton defendeu - mas os guardiões estão lá para isso. Hulk e Belluschi também falharam..
Não foi porventua um jogo menos conseguido que, na minha opinião, tirou mérito à brilhante carreira da equipa portista nesta prova europeia.