Diz-se que:
- Na Alemanha, para formar um exército, aparece um general e mil soldados; em Portugal, para formar um exército, aparecem mil generais e um soldado.
- Na Alemanha, para uma empresa, aparecem mil trabalhadores e um gestor; em Portugal, para uma empresa, aparecem mil gestores e um trabalhador.
- Na Alemanha, quando nas eleições nenhum partido tem maioria absoluta, os dois partidos mais votados juntam-se para oferecer ao país um governo estável; em Portugal, os partidos transformam a campanha eleitoral - que deveria ser para elucidar - numa guerrilha pessoal.
- Na Alemanha, nenhum político que minta ao eleitorado se atreve sequer a candidatar-se, muito menos a recandidatar-se.
Isto não explica tudo, mas ajuda a compreender. A Alemanha, escaqueirada na 2ª Grande Guerra, é hoje a maior potência económica da Europa; Portugal, que não entrou nessa Guerra, é a "lanterna vermelha" da Europa.
Em Portugal, está hoje na moda atacar a senhora Merkel, Chanceler da Alemanha (= 1ª Ministra da Alemanha). É certo que o poderia alemão não torna a Alemanha dona da Europa e que no tocante à coesão e solidariedade na Europa, compete aos mais poderosos serem solidários com os mais pobres. Mas também é certo que compete à Chanceler defender os interesses do povo que a elegeu. Não pode a Alemanha ajudar sempre aqueles que nada fazem para merecer serem ajudados.
Quantas vezes Merkel não terá desabafado com o seu travesseiro, citando a respeito de Portugal aquela célebre frase dum general romano acerca dos nossos antepassados, os Lusitanos: " Não se governam, nem se deixam governar."
Parece que assim é em Portugal. Os chamados jobs for the boys. Altos cargos de chefia pagos a peso de ouro. Pessoas que estão em locais do qual pouco entendem e nada fazem. Apenas delegam funções aos subordinados. É uma vergonha!!! saem dos governos mas não de mãoa a abanar, porque tem um lugar garantido numa grande empresa do estado..
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