Sinopse :
Que acontecimentos estiveram por detrás da tentativa de assassinato do Papa na praça do Vaticano em 1981?
Quem é, e o que sabia verdadeiramente Alia Agca, o turco que disparou contra João Paulo II?
Que forças ocultas gerem os destinos da igreja católica e conseguem nomear e destronar Papas, ocultando impunemente as suas acções?
Uma jornalista internacional, um ex-militar português, um muçulmano que vê a Virgem Maria, uma padre muito pouco ortodoxo que trabalha directamente sob as ordens do sumo-pontífice, vários agentes dos serviços secretos mais influentes do mundo e muitos outros personagens dos quatro cantos do globo, envolvem-se numa busca pela verdade e descobrem que ela nem sempre é útil. Pelo menos não o foi para João Paulo II. (Fonte:aqui)
Depois de surpreender o mundo com O último papa, thriller baseado na estranha morte do papa João Paulo I em 1978, Luís Miguel Rocha fisga mais uma vez os leitores com Bala santa, a continuação de uma história de conflitos, intrigas e mistérios dentro da Igreja Católica. Desta vez, o ponto de partida é maio de 1981, quando o papa João Paulo II sofre um atentado brutal no Vaticano. Em Bala santa, as dúvidas sobre os fatos se misturam com as respostas oferecidas pela imaginação do autor. O resultado é uma trama hipnotizante, que faz pensar: será esta apenas uma obra de ficção? (Fonte: aqui)
Eu li
Uma pessoa amiga ofereceu-me este livro de 510 páginas e quase li num fôlego. Foi uma maneira de desligar momentaneamente de algumas preocupações bem reais que me acompanham, como a do Centro Paroquial . E bem preciso é, caso contrário, como diz o povo, "dá-se em doido".
Na obra a realidade mistura-se com a ficção. E aqui o leitor menos avisado pode confundir uma com a outra. Daí o alerta.
Tudo gira à volta do atentado sofrido pelo "Papa mais amado da História", João Paulo II, na Praça de São Pedro, em Roma. Quem foi ou foram o (s) verdadeiro (s) autores?
Ao palco sobem várias forças secretas que, aliando-se ou combatendo-se sem ligar a meios, deixam no caminho um rasto trágico e frio de sangue e morte.
A CIA, o KGV, a Loja Maçónica P2 entre outras forças secretas externas à Igreja alinham e/ou combatem com forças internas da mesma Igreja como o Opus Dei, movimentos fundamentalistas e até um espião do Papa. A espionagem e a guerra secreta entre as forças internas da Igreja aparece na obra nua e crua.
O autor do livro consegue deixar no leitor uma forte aversão a comportamentos como o do arcebispo Paul Marcinkus, que foi o "banqueiro do Vaticano", ao Opus Dei para quem o dinheiro aparece como o verdadeiro deus e que por ele não olham a meios, e aos movimentos fundamentalistas que, sob uma capa macia de defesa da piedade e da tradição, mostram uma brutalidade sem nome.
Recuso-me liminarmente a aceitar esta ideia de Igreja. Por angelismo? Não. A Igreja não é tanto isto e muito menos só isto. Ela é santa e pecadora. Santa em Cristo e por causa d'Ele em tantos santos, conhecidos ou anónimos. Pecadora nas faltas e pecados de todos os baptizados, sejam leigos, padres ou religiosos.
Como alguém diz, em Roma há ainda demasiada corte imperial e demasiada falta do Cristo da Palestina. Mas daí a a fazer dela um ninho de espíões e assassinos vai um abismo. Não é verdade.
Repito, para terminar, trata-se de uma obra com ficção. É assim que deve ser lida.
Ficção ou não, a verdade é que nos deixa duvidas. Muito se tem escrito sobre a maçonaria, e ultimamente os "iluninatti" pessoas que se julgam superiores em diversas areas e se protegem....
ResponderEliminarA igreja enquanto instituição religiosa, também não é excepção nem está imune ao crime seja ele de que forma for. A igreja e regida por homens, que por vezes são desviados do caminho pelo qual juraram lealdade e o seu amor ao próximo.... Obviamente que não se pode genralizar.
Parabéns pelo blog.
ResponderEliminarSucesso.
Ale.