quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dia da família

Por proposta da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1994, o dia 15 de Maio de cada ano assinala o Dia Internacional da Família. Esta iniciativa é uma forma de reconhecer o papel nuclear da família na sociedade e de impulsionar a adopção de medidas no plano nacional e internacional com o fim de melhorar a sua condição.
Quando os filhos criam problemas, logo toda a gente culpa as suas famílias. Mas no que diz respeito a ajudá-las, o caso muda de figura. E logo a partir de quem tinha maior dever de a ajudar – o Estado.Será que as leis promulgadas nos últimos anos têm valorizado a estabilidade da Família como comunidade de vida e de afectos?
Será que se apoiam devidamente os casais com crianças? Há dias os meios de comunicação social deram-nos a notícia de que o Abono de Família foi retirado a 645 mil crianças nos últimos seis meses.
Na Família dá-se e recebe-se ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade, partilha, ... numa palavra: Amor.
Mas..., antes de tudo, a Família é fonte de vida. E a vida é condição prévia à existência de qualquer direito.
Portanto, o Direito à Vida deve ser defendido por todos. Porém..., estranhamente, Portugal continua com uma reduzidíssima taxa de natalidade. Com a taxa de fertilidade em 1,32 filhos por casal é um genocídio não promover a natalidade. Em vez de se encarar este problema de frente, apoiando-se fortemente a parentalidade, continua o Estado Português a penalizá-la, em franco contraste com o que acontece, há anos, na esmagadora maioria dos países europeus!
Proclamar a Cultura da Vida, apoiando os casais com filhos, é uma exigência para os nossos dias!
A Família aberta à vida é a maior riqueza. Os filhos representam o florescer da Família, são o elo de ligação entre o passado, o presente e o futuro e constituem a Esperança da Sociedade.
Apostar na ajuda às Famílias devia ser a preocupação número um dos governos e de toda a sociedade.

In O Amigo do Povo

2 comentários:

  1. Infelizmente os valores da faimlia estão cada vez a perder-se. Os filhos depois da vida feita não querem saber dos pais, os quis consideram um fardo. Despejam-nos em lares, ou simplesmente não se interessam.
    Por outro lado, o modo como a sociedade está estruturada contribui para o facto da natalidade ser cada vez menor. Os filhos Têm que ter tudo do bom e do melhor; e para se dar tudo do bom a um não se pode ter mais que um. Tornado-os egoistas sim
    Mais tarde estes nem dos pais querem saber. Eu tenho três filhos e quando digo que tenho três filhos, as pessoas olham-me de forma estranha. Antigamente os filhos eram um investimento, hoje os filhos são logo associados a custos, Como diz o poeta "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades".
    Prezo muito os valores da familia,
    Só espero que daqui a uns anos os meus filhos me retribuam aquilo que eu fiz e continuo a fazer por aqueles que me trouxeram ao mundo.

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  2. O seu comentário, lembra-me dois provérbios portugueses:

    "Filho és, pai serás; conforme fizeres, assim acharás."

    "O que o berço dá, a tumba o leva".

    A família é fundamental, única. Por isso, tudo pela família, nada contra a família.

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