Comoção e muitos aplausos a João Paulo II, beatificado a 1 de Maio, em Roma, encerraram nesta sexta-feira a peregrinação internacional aniversária ao Santuário de Fátima. .
Antes da tradicional procissão do adeus, os milhares de peregrinos presentes no recinto do santuário concentraram os olhares nos vários ecrãs onde era exibido um filme que relata momentos da vida de João Paulo II e da sua ligação a Fátima. Quando as primeiras imagens surgiam nos ecrãs, as pessoas dirigiram o olhar para o céu, onde uma auréola, com as cores do arco-íris, circulava o sol. Houve lágrimas a rolar na cara de muitos peregrinos que diziam ver um "milagre", enquanto muitos outros dirigiam os telemóveis para o sol para registar o momento em fotografia.
Antes da tradicional procissão do adeus, os milhares de peregrinos presentes no recinto do santuário concentraram os olhares nos vários ecrãs onde era exibido um filme que relata momentos da vida de João Paulo II e da sua ligação a Fátima. Quando as primeiras imagens surgiam nos ecrãs, as pessoas dirigiram o olhar para o céu, onde uma auréola, com as cores do arco-íris, circulava o sol. Houve lágrimas a rolar na cara de muitos peregrinos que diziam ver um "milagre", enquanto muitos outros dirigiam os telemóveis para o sol para registar o momento em fotografia.
Fonte: aqui
Fenómeno meteorológico que acontece 100 dias por ano
Por ALFREDO MAIA, in Jornal de Notícias
O fenómeno óptico observado, esta sexta-feira, ao início da tarde, em Fátima, não tem nada de anormal e tem uma frequência estimada em 100 dias por ano em distintos pontos do planeta.
No contexto da procissão do Adeus, "é natural que pessoas mais emocionadas encontrem explicação num fenómeno religioso", mas trata-se apenas de um efeito atmosférico comum de dispersão de luz e nem sequer é de natureza astronómica, diz o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho. "Na nossa latitude, não é muito comum, mas também não é raro", nota o director científico do Instituto de Meteorologia, Pedro Viterbo.
A auréola observada - um halo, na terminologia científica - é provocada pela passagem de raios solares através de microcristais de gelo dos cirros - as nuvens esfarrapadas na alta atmosfera (mais de 20 quilómetros de altitude) - formando uma espécie de lente que dá o efeito circular à volta do Sol. É o chamado "disco de Airy" (em homenagem ao astronómo britânico do século XIX George Airy que descreveu o fenómeno), que pode ser observado também à noite em volta da Lua. Por causa da geometria (faces hexagonais) das partículas microscópicas, produz-se a difracção (mudança de direcção).
Este fenómeno óptico também produz a separação das cores - vermelho e azul - e é por isso que há quem pense tratar-se de um arco-íris, como aconteceu ontem na Cova da Iria. Mas só o vermelho se observa com mais facilidade, devido à falta de contraste do azul com a cor do céu.
A auréola observada - um halo, na terminologia científica - é provocada pela passagem de raios solares através de microcristais de gelo dos cirros - as nuvens esfarrapadas na alta atmosfera (mais de 20 quilómetros de altitude) - formando uma espécie de lente que dá o efeito circular à volta do Sol. É o chamado "disco de Airy" (em homenagem ao astronómo britânico do século XIX George Airy que descreveu o fenómeno), que pode ser observado também à noite em volta da Lua. Por causa da geometria (faces hexagonais) das partículas microscópicas, produz-se a difracção (mudança de direcção).
Este fenómeno óptico também produz a separação das cores - vermelho e azul - e é por isso que há quem pense tratar-se de um arco-íris, como aconteceu ontem na Cova da Iria. Mas só o vermelho se observa com mais facilidade, devido à falta de contraste do azul com a cor do céu.
Hoje com a situação actual do páis também a ajudar e as pessoas a sofrerem tantas pressões, agarram-se a tudo, e acreditam, não no que os seus olhos vêm mas naquilo que realmente gostariam de ver...
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