Para não abusar da paciência dos visitantes amigos, e embora muito mais houvesse a dizer, encerro aqui as postagens que intitulei "Numa Aldeia da Serra, há 50 anos", a que se podem ainda juntar os posts "Aos meus avós" e "Quando fiquei fechado na Capela".
Estas postagens não resultaram de pesquisa propriamente dita. Apenas a recordação de vivências do passado que fui procurando organizar com a fidelidade possível.
Se não tivermos consciência do nosso passado, dificilmente entenderemos o presente e poderemos antecipar o futuro.
Algumas pessoas têm-me perguntado pessoalmente a que aldeia do concelho de Tarouca me tenho referido especificamente. A nenhuma. Há 50 anos não conhecia Tarouca, a não ser de nome, pela alusão que se fazia à competência do Dr. Víctor, de Tarouca.
A aldeia que me serviu de base para este trabalho foi Juvandes, onde nasci e vivi até aos dez anos. É também uma homenagens às gentes da minha terra natal.
Cada aldeia serrana tinha e tem as suas especificidades. Mas há - e sobretudo havia naquele tempo - traços comuns advindos de circunstâncias parecidas.
Uma pessoa deixou em comentário este repto: "lanço o desafio de falar nos cinquenta anos seguintes, a evolução dos tempos e das gentes da nossa terra."
Confesso que não tenho o génio de Alexandre Dumas nem o poder de prever do polvo Paul. Não vou pelo caminho da magia, da adivinhação ou da bruxaria. E Deus não me deu o dom de antecipar o futuro.
As mudanças acontecem a um ritmo alucinante e qualquer previsão para daqui a 50 anos pode ficar ultrapassada enquanto "o diabo esfrega um olho."
O importante é estarmos abertos à mudança, dentro daquele pensamento que uma vez ouvi a uma ancião: "Não te deixes arrastar pela enxurrada, mas procura controlar a enxurrada."
Se os amigos leitores quiseram falar nos cinquenta anos seguintes, na evolução dos tempos e das gentes da nossa terra, podem contar com este humilde espaço.
Fantástico trabalho! Deixo os meus parabéns ao autor do blog.
ResponderEliminarSão uma delícia estee pequenos contos com que nos presenteou.
Obrigado.
PS - Peço-lhe que continue com este tipo de contos.
Excelsior
Eu também gosto de ler! Mas posso fazer uma sugestão muito prática? Não sei se é de andar com a vista cansada, mas para ler uma postagem mais extensa vejo-me "à rasca". Não pelo enfastiamento, mas pela tonalidade do blog, ou melhor dizendo, o fundo preto com letras brancas cansa muito mais a vista, nem com óculos sinto alguma melhoria e quando saio do blog ainda o continuo a ver em sombra na página seguinte :) Sr. Padre, não quero estar a alterar a estética do seu blog, mas não podia inverter as cores, fundo branco(ou outra cor suave qualquer) e letras pretas? :):):):)
ResponderEliminarDesculpe a "ousadia" :)
Abraço
Ana Patrícia
Obrado a ambos pela visita e pelo comentário amigo.
ResponderEliminarAna, já pensei em mudar a estética do blog. Mas ainda não encontrei uma com que me identifique, o que entenderá é muito importante também para mim.
vamos ver. mas estou a pensar nisso...
Muita paz!