sábado, 31 de julho de 2010

Numa Aldeia da Serra, há 50 anos - Notas finais

Para não abusar da paciência dos visitantes amigos, e embora muito mais houvesse a dizer, encerro aqui as postagens que intitulei "Numa Aldeia da Serra, há 50 anos", a que se podem ainda juntar os posts "Aos meus avós" e "Quando fiquei fechado na Capela".

Estas postagens não resultaram de pesquisa propriamente dita. Apenas a recordação de vivências do passado que fui procurando organizar com a fidelidade possível.

Se não tivermos consciência do nosso passado, dificilmente entenderemos o presente e poderemos antecipar o futuro.

Algumas pessoas têm-me perguntado pessoalmente a que aldeia do concelho de Tarouca me tenho referido especificamente. A nenhuma. Há 50 anos não conhecia Tarouca, a não ser de nome, pela alusão que se fazia à competência do Dr. Víctor, de Tarouca.
A aldeia que me serviu de base para este trabalho foi Juvandes, onde nasci e vivi até aos dez anos. É também uma homenagens às gentes da minha terra natal.

Cada aldeia serrana tinha e tem as suas especificidades. Mas há - e sobretudo havia naquele tempo - traços comuns advindos de circunstâncias parecidas.

Uma pessoa deixou em comentário este repto: "lanço o desafio de falar nos cinquenta anos seguintes, a evolução dos tempos e das gentes da nossa terra."
Confesso que não tenho o génio de Alexandre Dumas nem o poder de prever do polvo Paul. Não vou pelo caminho da magia, da adivinhação ou da bruxaria. E Deus não me deu o dom de antecipar o futuro.
As mudanças acontecem a um ritmo alucinante e qualquer previsão para daqui a 50 anos pode ficar ultrapassada enquanto "o diabo esfrega um olho."
O importante é estarmos abertos à mudança, dentro daquele pensamento que uma vez ouvi a uma ancião: "Não te deixes arrastar pela enxurrada, mas procura controlar a enxurrada."
Se os amigos leitores quiseram falar nos cinquenta anos seguintes, na evolução dos tempos e das gentes da nossa terra, podem contar com este humilde espaço.

3 comentários:

  1. Fantástico trabalho! Deixo os meus parabéns ao autor do blog.
    São uma delícia estee pequenos contos com que nos presenteou.
    Obrigado.

    PS - Peço-lhe que continue com este tipo de contos.

    Excelsior

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  2. Eu também gosto de ler! Mas posso fazer uma sugestão muito prática? Não sei se é de andar com a vista cansada, mas para ler uma postagem mais extensa vejo-me "à rasca". Não pelo enfastiamento, mas pela tonalidade do blog, ou melhor dizendo, o fundo preto com letras brancas cansa muito mais a vista, nem com óculos sinto alguma melhoria e quando saio do blog ainda o continuo a ver em sombra na página seguinte :) Sr. Padre, não quero estar a alterar a estética do seu blog, mas não podia inverter as cores, fundo branco(ou outra cor suave qualquer) e letras pretas? :):):):)
    Desculpe a "ousadia" :)

    Abraço
    Ana Patrícia

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  3. Obrado a ambos pela visita e pelo comentário amigo.

    Ana, já pensei em mudar a estética do blog. Mas ainda não encontrei uma com que me identifique, o que entenderá é muito importante também para mim.
    vamos ver. mas estou a pensar nisso...

    Muita paz!

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