sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Corri a minha rua toda!..."

Dia 11 de Fevereiro. Dia Mundial do Doente. No domingo passado, pedira aos cristãos que, especialmente, neste dia visitassem um doente e que os ministros extraordinários da comunhão visitassem os doentes, lhes levassem Nosso Senhor e rezassem com eles a "Oração do Doente".
Logicamente que também eu fui visitar doentes. Na casa de um deles, estava outra pessoa que também o viera ver. Na conversa, veio à baila a "Eucaristia com famílias". Eis que ouço um testemunho que me encheu o coração:

- Na minha rua, convidei todas as famílias. Todas me disseram que iam ver, mas depois nenhuma apareceu. Apareceram outras que também convidei, mas da minha rua...
Não nos compete colher, isso só pertence a Deus. A nós compete-nos semear e "insistir a tempo e fora de tempo", conforma aconselha S. Paulo. Não podemos nem devemos obrigar, mas podemos e devemos desinquietar, desinstalar, provocar no melhor sentido.
Por isso, aquela pessoa que percorreu a sua rua a convidar, cumpriu a sua missão, muito bela e nobremente. O resto, Deus fará.
Interessante. Sabem onde esteve mais gente? Naqueles povos onde os leigos foram mais activos, mais persistentes, mais convidantes. Esteve menos gente onde os leigos não trabalharam ou não o fizeram com o entusiasmo e a persistência que deviam.
Hoje o caminho é este. Acompanhamento, presença casa a casa, pessoa a pessoa

E isto pertence de forma especialíssima aos leigos. Eles estão no meio do mundo (família, trabalho, divertimento, associativismo) como sal, luz e fermento.

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