Em 2020, Portugal era o país mais seguro da União Europeia e o terceiro país mais seguro a nível mundial. Em 2021, perdeu este lugar caindo da terceira para a quarta posição, ultrapassado pela Dinamarca. O relatório é do Institute for Economics & Peace e dá o primeiro lugar da tabela à Islândia.
Em 2024, Portugal ocupa o 7.º lugar na lista de países mais seguros do mundo.
Em 4 anos, Portugal baixou 4 pontos na lista dos países mais seguros. Por este andar, onde iremos parar?
Os últimos acontecimentos na Área Metropolitana de Lisboa , com morte, ferimentos, autocarros, carros, motas e recipientes queimados... não são propriamente indícios de um país seguro.
Há dias, um alto responsável brasileiro alertava que Portugal é destino preferido por criminosos daquele país lusófono. Até pela língua.
Existem fugas de criminosos de alto risco das prisões portuguesas. Há tempos, de um estabelecimento prisional, fugiram cinco, dos quais só um foi recapturado até agora.
A sociedade portuguesa está mais violenta, mais insurreta, menos cortês e educada, mais primária nas reações, com menos respeito pelo outro e sua vida. Puxa-se por uma faca ou uma arma ao mínimo desconforto, como se fosse banal matar ou ferir. E quando se chega a isto....
Não é de estranhar que haja cada vez menos candidatos às profissões que lidam com a sociedade e a ela se expõem. Faltam candidatos à PSP e à profissão de professor. Não é como nos querem fazer crer os que "falam politicamente coreto". Não é só uma questão de ordenados. É uma questão de disciplina, ordem e respeito. No fundo, é uma questão de segurança.
Temos professores a ser agredidos e insultados; escolas onde a indisciplina é de cortar à faca, mal se consegue ensinar alguma coisa.
Os agentes das forças de segurança estão ainda mais expostos. Desobedecidos, maltratados, ofendidos, ameaçados, feridos e mortos. Quem é o pai ou a mãe que anda descansado quando um dos seus filhos ingressa hoje numa força de segurança?
Se um polícia usa um bocadinho de violência perante criminosos ou transgressores, cai o "carmo e a trindade" numa parte imensa da comunicação social e espumeja de furor a extrema-esquerda. Se um polícia fica magoado para sempre ou morre, recebe como resposta a quase indiferença da comunicação social e o silêncio da barulhenta extrema-esquerda.
Portugal precisa de imigrantes. Sem eles uma parte da economia portuguesa pára. Vejam-se os casos da agricultura, construção civil, turismo, restauração e outros. Essa gente que vem para trabalhar, ajudar a economia nacional e promover as suas condições de vida é bem-vinda. Mais, é necessária. Tem que ser acolhida, respeitada e ter acessos às condições laborais, socioculturais e habitacionais dignas. Os governos têm que ser implacáveis para com quem explora a situação dos emigrantes e/ou pratica tráfego humano.
Mas Portugal tem que ter sumo cuidado para com os que vêm para cá parasitar, fomentar o mundo da droga, dedicar-se a atividades ilícitas ou criminosas.
De maneira nenhuma nos identificamos com posições da extrema-direita em relação à imigração. Posições essas que abominámos. Pois não são os imigrantes os grandes responsáveis pelo aumento da criminalidade e da insegurança. Mas que é precisa alguma regulação claro e precisa em relação à abertura das portas à imigração, pensamos que sim.
Toda a Europa tem hoje um problema com os bairros onde se amontoam emigrantes. Marginalizados, com baixos rendimentos, expostos a algum tipo de segregação, desempregados, sem uma escolarização que os acolha e respeite o seu ritmo, podem ser sempre um vulcão social. Há que encontrar soluções. Foi com satisfação que tivemos conhecimento de um encontro alargado entre o governo e representantes dos vários bairros. Oxalá seja um ponto de partida.
Precisamos todos de comportamentos respeitadores para com as forças policiais. A começar pela extrema-esquerda!!! Sem um forças de segurança respeitadas na sua autoridade, a nossa insegurança aumenta exponencialmente. Esperamos também que quem de direito promova a melhor formação às forças policiais para que possam executar o seu serviço cívico à sociedade com respeito e humanidade.
Não queremos terminar sem confessar a nossa fé. "Creio na vida humana, inviolável desde a conceção até à morte natural."
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