terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O Cristão e o Carnaval

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Tudo tem o seu tempo
Para tudo há um momento
e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para odiar,
tempo para guerra e tempo para paz.
(…) Todas as coisas que Deus fez, são boas a seu tempo.
(Eclesiastes, capítulo 3º, versículos 1 a 8 e 11)
   
Sobre a origem da palavra carnaval não há unanimidade entre os estudiosos, mas as hipóteses “carne vale” (adeus carne) ou de “carne levamen” (supressão da carne) remetem para o início do período da Quaresma.
A própria designação de entrudo, ainda muito utilizada, vem do latim ‘introitus’ e apresenta o significado de dar entrada, começo, em relação a um novo tempo litúrgico.
No ano 590 a Igreja Católica aprova que se realizem festejos que consistiam em desfiles e espetáculos de caráter cómico.
No séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a evolução do carnaval, imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras, quando permitiu que, em frente ao seu palácio, se realizasse o carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, corridas de corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações populares.
 
Carnaval. Que bom quando o povo faz a festa em vez de pagar a festa!
Comadres e compadres, testamentos, enterro do entrudo, outras brincadeiras da época carnavalesca, comidas típicas de cada terra nesta altura.
Desde que seja sempre preservada a dignidade da pessoa humana, haja alegria.
Cada coisa a seu tempo. Carnaval é Carnaval. A seguir Quaresma é Quaresma.
Colocar as Quarenta Horas em tempos carnavalescos parece-me uma ideia completamente desfocada.
No Entrudo é tempo de as pessoas virem para a rua brincar, recordando até a prece de Jesus ao Pai: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal."

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