sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O rapaz e o homem

Dois casos normais dizem da delicadeza, carácter, honestidade e sentido vital das pessoas.
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1. Chegara para a Eucaristia. Já um pouquinho atrasado, pois os anteriores afazeres e a distância a percorrer assim o ditaram. Coloquei  o meu casaco ao lado de outro casaco que era de um dos acólitos. Nisto apareceu um senhor que me entregou um envelope. Atendi a pessoa e guardei o referido envelope para mais tarde ver em casa. Só que, com a pressa, nem reparei que o coloquei no bolso, mas do casado do acólito.
Já em casa, procurei o tal envelope, corri tudo, voltei ao carro e... nada. "Devo tê-lo deixado na sacristia…" - pensei.
Um dia depois, pelo messenger, recebi uma mensagem do acólito, dizendo que  dera conta de um envelope no seu casaco e que  não lhe pertencia. Perguntava-me se por engano não fora eu a coloca-lo lá, pois não tinha endereço.
Esclareci a situação e tudo se resolveu.
Um jovem. Um jovem íntegro e à procura da verdade das coisas. Com uma honestidade a toda a prova. Um senhor!

2. Vai ser operado e comunicou-me que, antes de ir para a cirurgia, queria confessar-se e receber a Santa Unção.  A vida é risco, toda a cirurgia comporta algum risco, embora umas mais do que outras. Esta poderá ser o caso.
Este homem quer estar preparado para, com a graça de Deus e a competência dos cirurgiões, recuperar a saúde. Mas também quer estar preparado para o momento da chamada definitiva.  Quer chamar Deus para a mesa das operações e entregar-se todo - corpo e alma - à Sua vontade santa.

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