sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"A inveja matou Caim"

"A Inveja corrói as sociedades, Portugal, não só não é excepção, como um caso paradigmático dessa verdade."
"José Gil, no seu «Portugal hoje ou o medo de existir», diz que, aqui, a inveja não é só um sentimento; é também um sistema. Um sistema pantanoso que devora o melhor e promove o pior."
Fonte : aqui

Há anos, por esta zona, quando alguém subia na vida à custa do seu trabalho, engenho e empenho, comentava-se torpemente que tal pessoa enriquecia à custa do negócio da droga ou da imersão em outros submundos ilegais.

 «Meu caro jovem, disse-lhe, acabaste de cometer o maior erro da tua vida. Fizeste um discurso brilhante. Há pessoas que nunca te vão perdoar isso»!
"Quem escuta a sua obra e se delicia com a sua música, de teor assombrosamente divinal, mal imagina o drama em que decorreu a vida de Mozart.
 Afogado em dívidas e cercado por invejas e intrigas, os últimos anos da sua existência (que foram só 35) assemelharam-se a um tormento constante.
 A última obra que compôs, a pedido de um desconhecido, era tida como uma premonição: «Estou a compor o meu próprio Requiem».
 Chegou a convencer-se de que tinha sido envenenado, o que nunca chegou a ser provado.
 Mozart teve em António Salieri um rival que, pelos vistos, nunca conviveu bem com a sua genialidade.
 Tudo isto levou a que nem depois da morte os detractores parassem. Tudo chegou aos ouvidos do rei austríaco, que ficou sobressaltado.
 Avisada, a viúva, Constanze, pediu uma audiência. Precisava de uma pensão, pois tinha seis filhos para criar, dívidas para saldar, mas, acima de tudo, a reputação do marido para defender.
 A forma como interveio é deveras reveladora: «Majestade, toda a gente tem inimigos, mas ninguém tem sido mais atacado pelos seus inimigos do que o meu marido, simplesmente por ter um talento tão grande»!

Um coetâneo de Winston Churchill pressentiu o mesmo quando este lhe pediu opinião acerca do primeiro discurso que fizera no Parlamento.
 Parece impossível. Mas, infelizmente, é a mais diáfana das verdades!" 
Fonte: aqui

Realmente, há muita gente que, habituada às trevas e à mediania, não suporta o brilho e tente apagar a luz.
Encurraladas pela inveja, há pessoas que não conseguem VER a luz e tentam apedrejar a lâmpada.
O invejoso assemelha-se a Kamikaze. Destrói-se a si mesmo, tentando destruir os outros.

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