terça-feira, 31 de agosto de 2010

Khadafi converte italianas ao Islão

O líder líbio Muammar al-Khadafi desencadeou uma acesa polémica em Itália depois de realizar em Roma dois encontros com meio milhar de italianas para as tentar converter ao islamismo. "O que aconteceria se um líder europeu fosse à Líbia ou a outro país islâmico e convidasse as pessoas a converterem-se ao cristianismo?", perguntava ontem o jornal ‘Il Messagero’.

A cada uma das participantes, recrutadas por um agência, foram prometidos 70 euros e um exemplar do Corão. Sara Perugini, de 19 anos, afirmou que Khadafi "foi simpático e agradável". Disse também que um par de jovens abandonou a sala considerando aquilo um disparate. Os encontros decorreram no centro cultural da Líbia, em Roma, tendo na sessão de domingo sido formalizada a adesão ao islamismo de três jovens convertidas por Khadafi num encontro idêntico realizado em 2009.

"Entre nós as mulheres são mais respeitadas que no Ocidente", defendeu Khadafi, adiantando ainda que o Islão "deve tornar-se a religião de toda a Europa".

A Imprensa acusou o primeiro-ministro Berlusconi de sacrificar os princípios e a dignidade do país em nome dos negócios. "O interesse nacional não justifica que alguém aceite ser anfitrião de tais palhaçadas e actos grotescos", lê-se no editorial do ‘La Stampa’. Gianfranco Fini, ex-aliado de Berlusconi, afirmou, por seu lado, que "a Itália é a Disneylândia de Khadafi".

Nota:
1."O que aconteceria se um líder europeu fosse à Líbia ou a outro país islâmico e convidasse as pessoas a converterem-se ao cristianismo?"
2. "Entre nós as mulheres são mais respeitadas que no Ocidente", defendeu Khadafi.
Só por brincadeira de mau gosto, senhor Khadafi! Está à vista de todos os "mimos" que os países islâmicos oferecem às mulheres. Basta recordar o que está a acontecer à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani. O que leva a pensar. As raparigas receberam 70 euritos e um Alcorão. E depois de convertidas têm direito a levar quantas pedradas? 70? Uma por cada euro que receberam?
3. Se fosse um líder cristão a desenvolver tal acção num país islâmico, a imprensa ocidental "queimava-o" vivo. E lá vinham os sloganes do costume: proselitismo, colonialismo, desrespeito pelos direitos humanos e demais...Mas em relação ao acto grotesco de Khadafi, tirando a imprensa italiana, que outros meio de comunicação ocidental o denunciaram? Não teremos hoje uma Europa fundamentalista em relação ao cristianismo e, ao mesmo tempo, subserviente em relação ao islamismo?
4. Acorda, Europa, antes que seja tarde!

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