sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
PORQUE É NATAL, GOSTAVA...
... de sentir cada consciência tranquila porque fez e está disponível para fazer alguma coisa em favor dos outros, dos mais precisados, da comunidade;
... de sentir que se apagaram os rancores nos corações e que toda a gente saúda toda a gente;
... de ver as famílias unidas, partilhando a consoada, a amizade e a mútua compreensão;
... de presenciar mais espírito de entreajuda, mais solidariedade, mais espírito de equipa, mais criatividade;
... de reparar que o governo está mais atento, mais dialogante e mais operante e que terminou com a arrogância e o "lançamento de lebres" para distrair o povo daquilo que realmente interessa;
... de ver a hierarquia da minha Igreja preocupada com a vida toda, não só no início e no fim, mas no durante, pois diante dos atentados quotidianos à vida e haveres das pessoas tenho notado um silêncio confrangedor. Ah! E que a Igreja fosse a casa e a capital da misericórdia;
... de me alegrar porque os deputados trabalham mesmo, sem aparatos de guerrilhas políticas, mas apaixonados e devotados às verdadeiras causas nacionais;
... que as nossas estradas fossem caminhos de vida e para a vida e não corredores para a morte;
... que as pessoas estivessem muito mais preocupadas com o trabalho do que com o emprego, pois sem trabalho ninguém garante empregos;
... que neste país a justiça deixasse de ser injustiça:
... que terminassem as "cunhas", a corrupção e o clientelismo para que nas instâncias nacionais, nas autarquias e nas empresas todos tivessem as mesmas possibilidades;
... que os cristãos assumissem de vez a sua fé e não fizessem da Igreja um "supermercado de sacramentos";
... que terminasse de vez a mentira de chamar modernidade ao vazio de valores e ao relativismo e de etiquetar de passadismo a defesa dos grandes valores que tecem e entretecem a dignidade humano;
... que os grandes salários e as grandes fortunas fossem devidamente taxados para poder aumentar os pequenos ordenados e as pensões de miséria;
... que a comunicação social abandonasse o sensacionalismo bacoco e nos possibilitasse o acesso à verdade - TODA;
Então teriam sentido as toneladas de Boas Festas e de frases bonitas que se enviam pelo Natal.
Então Deus nasceria de verdade na verdade do homem.
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