quarta-feira, 27 de maio de 2015

Cada um é como é!

Há dons que gostaria de ter. Como diz o povo, "não nos fizemos, fizeram-nos".

 Por exemplo, gostava de não sentir tanta aversão a hospitais onde sempre me sinto mal. Às vezes pareço mais doente do que os doentes que lá estão. Gostava de ir mais vezes para escutar e levar uma palavra de apoio aos doentes. Só que, porque me sinto mal lá, apercebo-me que sou mais sobrecarga do que alívio...


Admiro as pessoas que, vendo uma outra pessoa uma ou duas vezes, nunca mais esquecem a figura e o rosto; escutando o seu nome, jamais o esquecem.
Esta falta de memória geográfica (dificuldade tremenda em fixar rostos e nomes) tem-me trazido alguns dissabores, não só diante de pessoas ("Sabe quem eu sou?", "Lembra-se de mim?"), mas também comigo próprio, pois gostava de identificar as pessoas e os seus nomes. Tal era-me muito mais simpático e evitava certos julgamentos alheios...


Mas sei que Deus nunca exige mais do que aquilo que podemos dar. Por isso, Ele só nos pede que ponhamos a render os talentos que nos deu.

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