Mais um ano novo. E tudo se conjuga para que
seja um ano muito difícil, onde as pessoas, sobretudo as das classes
desfavorecidas, terão de apertar ainda mais o cinto.
Amargura-nos a consciência de impotência que sentimos perante
essa dura realidade. Mas o derrotismo e o pessimismo não constróem. Problemas há
e sempre haverá mas é preciso acreditar que está ao nosso alcance fazer com que
o ano presente seja melhor que o anterior.
É costume expressar, no princípio de um novo ano, votos de uma vida melhor. A
passagem de ano, geralmente é precedida por alguns momentos de reflexão sobre o
ano que finda e o novo que começa. A maioria das pessoas efectua o seu balanço
pessoal. As empresas fazem uma retrospectiva dos objectivos alcançados ou não e
planeiam um aperfeiçoamento desse rumo ou mesmo uma mudança de estratégias,
visando um futuro melhor.
Ano novo vida nova! Mas será que realmente temos a coragem e a vontade de
modificar alguma coisa na nossa vida, ou simplesmente vamos continuar a manter o
mesmo paradigma da rotina do dia-a-dia, em que deixamos o tempo passar e a vida
correr, sem nada fazer para melhorar o nosso comportamento em relação aos
outros, sobretudo ajudando a que o nosso mundo seja um pouco melhor?
Todos estamos de acordo que é preciso mudar muita coisa, pelo menos ao nível
da convivência entre as pessoas e das políticas que governam o nosso mundo. E
mais uma vez o Papa chama a atenção para o problema da paz. E este não é só uma
questão de guerras entre as nações e de conflitos mais ou menos localizados. É
também ausência de condições mínimas de sobrevivência por parte de centenas de
milhões de pobres e doentes, por causa da ganância de indivíduos e grupos
sociais. Para além da falta de respeito pela vida alheia.
Procuremos todos que este seja um ano de mudança, a caminho de um mundo mais
justo e mais fraterno.
Fonte: aqui
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