quinta-feira, 17 de junho de 2010

CARTA ABERTA
AOS PADRES DE PORTUGAL
A TODOS

O Ano Sacerdotal que ontem encerrou deu-nos oportunidade de conhecermos melhor a vossa vida e meditar sobre a vossa vocação.

Obrigado pelo vosso sim, repetido todos os dias, que resplandece como sinal de contradição no mundo sedento de verdade.

Obrigado pela vossa adesão livre e comprometida à vontade do Pai,que nos leva a procurar a paz que liberta e acende em nós o fogo do Amor de Deus.

Obrigado pela vossa união a Cristo e à Igreja por Ele fundada, que nos ajuda a reconhecer a grande graça de pertencermos à Igreja e de nos ancorarmos sobre a rocha da verdade de Cristo, quaisquer que sejam as tempestades.

Obrigado pelo vosso celibato vivido na alegria e no amor do Deus de ternura, que nos inspira a nos darmos uns aos outros na generosidade do dom total.

Obrigado pela vossa devoção à Santa Missa, milagre de eternidade que todos os dias ilumina e transforma as nossas limitações e nos permite fazer do Senhor eucarístico o princípio e o fim do nosso viver.

Obrigado por nos acompanharem nos momentos mais importantes da nossa vida: baptizando-nos, dando-nos o Senhor Jesus, ouvindo cheios decompaixão as nossas confissões, entusiasmando-nos a receber o Espírito Santo, juntando as nossas mãos no dia do nosso casamento, e preparandonospara ir ao encontro de Deus.

Por estas razões e tantas outras que não caberiam nesta carta eencheriam livros, nós queremos expressar publicamente o nosso apreço, carinho e gratidão por cada um, nossos queridos Padres, pelas vossas vidas e o vosso sacerdócio.

Com toda a estima e lealdade, prometemos acompanhar-vos com a nossa oração e os nossos sacrifícios para que nenhuma provação vos esmague, nenhuma dor vos destrua, nenhuma tentação vos vença.

Gostaríamos nós também de vos oferecer essa amizade santa que os irmãos de Betânia, Marta, Maria e Lázaro testemunharam a Jesus durante a Sua vida na terra.

Convosco nos empenhamos para que o Reino de Deus, com a alegria da paz e o esplendor da luz de Cristo, Morto e Ressuscitado, chegue aos confins do universo.

Pedimos a Deus que renove abundantemente as graças da vossa ordenação.

E cada um, com as características e os dons que lhe são próprios, entregamos a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, Rainha de Portugal e dos Sacerdotes, Virgem de Fátima, pedindo-lhe que vos seja sempre consolo.

Ao Coração Sacerdotal de Jesus vos confiamos, gratos por nos falarem desse Amor que dá sentido à nossa existência e ‘justifica a canseira do caminho’ no dizer do Papa Bento XVI.

Convosco,

Católicos de Portugal

Maria Bandeira de Mello Mathias Cortez de Lobão

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