segunda-feira, 5 de outubro de 2009

As datas desta data

O Dia Mundial dos Professores é comemorado hoje, 5 de Outubro, com o objectivo de se chamar a atenção das opiniões públicas para os desafios e as dificuldades com que os educadores se confrontam.
A data, instituída em 1966 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), deve-se ao cumprimento das directrizes que norteiam a formação e as condições de trabalho dos professores.
Ambas organizações estabeleceram directrizes que norteiam a formação e as condições de trabalho dos professores, a participação deles e de seus representantes em decisões educacionais e as medidas que devem ser tomadas em cada país para a qualificação de profissionais e de ambientes de aprendizagem.
A data, segundo a Unesco, é aproveitada para comemorar a profissão, cujo papel na educação de jovens e adultos permanece essencial.
Todos os anos, comemora-se o Dia Mundial do Professor e esta data deve servir para lembrar o quanto é imprescindível, numa sociedade de futuro, o professor, aquele que ensina, através da transmissão de conhecimentos, aquele que educa, através do exemplo que dá, aquele que “marca” com a sua conduta amiga, acolhedora e responsável.
Hoje, ser professor é muito mais que estar ou saber estar na sala de aula.
Cada vez mais, escola é igual a sala de aula, mas também professores, alunos, não docentes, pais e encarregados de educação e uma infinidade de outros nomes.
Para todos os professores no activo, e para aqueles que já estão aposentados, um forte abraço, com muita esperança, optimismo e admiração por abraçarem uma profissão de enorme desgaste, físico e psicológico, a quem tudo se pede, em troco de muito pouco ou, quantas vezes, quase nada.
In http://aquarianus.blogspot.com/

99º Aniversário da Implantação da República
Em 5 de Outubro de 1910, a revolução republicana pôs termo a oito séculos de monarquia. Já lá vão 99 anos.
Agitação, mortes, perseguição e intolerância marcaram esse momento da nossa História Pátria. Sim, a perseguição religiosa foi também uma realidade.
"As perseguições ideológicas, sejam de que tipo for, são produto da mesma génese: a intolerância humana a ideias diferentes. No caso das perseguições religiosas da I República, será curioso atentar que elas se fundamentaram legalmente nas encetadas pelo Marquês de Pombal, sob a égide da Monarquia. Com efeito, logo em 8 de Outubro de 1910, o governo provisório repõe em vigor a legislação pombalina de 3 de Setembro de 1759 e de 28 de Agosto de 1767 sobre a expulsão dos jesuítas, bem como a legislação de 28 de Maio de 1834 que extinguia as casas religiosas e todas as ordens regulares. A história do desvario humano tem destas insuperáveis ironias..." (António, comentando em Mansidão)
Interessa que a serenidade se instale e sejamos capazes de analisar os factos contextuando-os. Sem afrontas nem fantasmas. É que vem aí o centenário da Implantação da República. Cem anos, se criam alguma distância sempre indispensável para a análise serena dos factos históricos, também não são ainda suficientes para encararmos esse espaço de tempo com a lucidez indispensável, até pela carga psicológica e sociológica que tal período repercute nos espíritos.
De um lado, maçónicos, republicanos fundamentalistas e ateus empedernidos tecem loas à República, exaltam as suas medidas e revêem-se nelas. Do outro, monárquicos, ultra-conservadores e católicos mais fundamentalistas tendem a exorcizar a Revolução Republicana, trazendo à tona o cortejo de vários tipos de vitimizados.
Que lucraremos em extremar as posições? O sectarismo resolve alguma coisa?
Penso que o centenário da implantação da República pode ser um momento interessante de nos encontrarmos como povo.

1 comentário:

  1. Concordo! Nada de fundamentalismos exacerbados.
    Mas neste momento apenas lhe posso dizer que nos encontramos na III Républica das bananas!!!
    Só palavreado e nada de concreto!
    Um Circo pegado!!!!
    Estaremos no fim do ciclo???
    Que se irá passar daqui para a frente???
    Tanto na Monarquia como na Républica se cometem atrocidades!
    Falou muito bem de Sebastião Carvalho e Melo,um alucinado, que mandava mais que o Rei. E a II Républica, que deu origem a um Estado Novo? Voltou um 1º Ministro Salazar a ser outro prepotente, que comandava o Presidente (corta -fitas) Instituiu a Censura, e a Policia Politica, vulgo (PIDE).
    E agora o PR nem vai às comemorações do dia,por estarmos em campanha eleitoral,foi o 1º Ministro.
    Sempre aprendi que a história é cíclica....
    Onde pararemos???
    Tenha uma boa semana!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.