As notícias chegam diariamente. Dezenas de mortos. Afeganistão, Paquistão, Iraque... Só? Há países que não estão debaixo de mira da comunicação social.
Matar é um crime hediondo. Matar em nome de Deus, é matar o próprio Deus. Homens e mulheres bomba continuam a fazer-se explodir matando centenas. Em nome de Deus! Ou quando invocar Deus convém a certas situações políticas. Execrável!
O fundamentalismo, - seja ele muçulmano, católico, hindu, republicano, laico, racionalista, ateu - é sempre detestável. Contra o homem.
Mas estas situações passadas lá fora não podem distrair-nos de atentados contra a vida que acontecem entre nós. Todos os dias a comunicação social nos informa de roubos, ameaças, sequestros, violências e mortes que acontecem em Portugal. E o que mais me preocupa é que estes graves casos não são prioridade para quem nos governa.
Combater a crise? Óptimo. Modernizar a economia? Claro. Reduzir as desigualdades na sociedade? Indispensável.
E combater a insegurança?
Sem segurança não haverá combate à crise, nem modernização nem redução das desigualdades.
Inseguros, os portugueses não arriscam, não se expõem, não são solidários.
A insegurança leva à vida em concha, ao proteccionismo, ao individualismo.
A insegurança é inimiga do progresso.
Chegaremos lá com as actuais leis? Penso que não.
Chegaremos lá com o actual Ministro da Administração Interna? Pessoalmente não acredito.
Mas é preciso que cheguemos lá!!!
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