sábado, 1 de outubro de 2016

Carta Pastoral de D. António Couto



«A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração: por atração maternal, por esta oferta de maternidade; cresce por ternura, por maternidade, pelo testemunho que gera sempre novos filhos» (Papa Francisco)



Carta Pastoral
Ide por todo o mundo anunciai o Evangelho toda a criatura
Não animador ou monitor, mas transparência ou testemunha fiel de Jesus Cristo
1. Todo o discípulo missionário, enquanto testemunha e anunciador do Evangelho, não pode ser um simples animador ou monitor, mas transparência ou testemunha fiel da presença viva e operante do próprio Senhor no meio da comunidade. O discípulo missionário só tem autoridade na medida em que é fiel a Cristo e como Ele obediente, nada dizendo ou fazendo por sua conta e risco ou a seu-bel-prazer. A vida do discípulo missionário não é da ordem da criatividade, mas da fidelidade. Só pode dizer e fazer aquilo que, por graça, lhe foi dado ouvir, aquilo que, por graça, lhe foi dado ver fazer. O discípulo missionário é então também um contemplativo. É aqui que voltamos outra vez à configuração do discípulo missionário com Cristo e à sua transfiguração em Cristo e por Cristo. O discípulo missionário não é, portanto, aquele que vai apenas, com o relógio, o mapa e a caixa de primeiros socorros na mão, em auxílio de alguém. O discípulo missionário tem de passar do tempo do relógio e do mero auxílio para o dom total de si. A tempo inteiro e corpo inteiro. Missionário é aquele que, como Jesus e à maneira de Jesus, põe em jogo a própria vida, e não simplesmente as coisas ou os adereços. Tudo, e não apenas o supérfluo. Sempre, e não apenas um segmento de tempo. Em toda a parte, e não apenas na sua rua.4


Veja AQUI a Carta Pastoral do nosso Bispo para o novo Ano Pastoral 2016/17




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