quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Há quem parta, ficando; há quem fique, partindo...

Partiste há 8 anos, ficando para sempre...

Sinto-me identificado com o texto de meu irmão que partilho.
Bem sei que as novas tecnologias nada lhe diziam, mas é delas que me valho para manifestar o quanto sinto a sua falta.
Dizemos, certamente...
com razão, que nunca esquecemos quem verdadeiramente amamos.
Mas a ausência é um vazio que nos faz sentir de forma diferente.
Hoje, ao acordar, beijei a fotografia colocado sob a mesinha do meu quarto!
Não me lembro se já antes o terei feito, mas hoje fi-lo, antes de tudo o mais.
E dei por mim a pensar o quanto sinto a sua falta.
Do seu carinho.
Do seu sorriso tímido, como que envergonhada por ter vontade de sorrir.
(Ou tão sofrida que não achasse qualquer piada à vontade rir).
Dos seus conselhos, num tom de voz sempre suave e baixo.
Do seu silêncio.
Meu Deus, como é que esse silêncio pôde influenciar e moldar a minha personalidade como outra qualquer palavra ou ação o não conseguiram!
Não encontrei na minha vida, e até hoje, outra pessoa que tão bem soubesse ensinar e ser exemplo pelo silêncio.
Faz-me falta estar consigo, caminhar consigo, falar consigo.
Sinto a sua falta … MÃE.
No aniversário da sua morte e todos os dias.
Porque a amo, como sempre a amei.

Nuno

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