domingo, 24 de novembro de 2013

Cristo Rei: para quando o tanque, o alcatroamento e a eletrificação?



24 de novembro. Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, Rei do Universo. Por isso, na tarde deste dia, desloquei-me à Capela de Cristo Rei para celebrar a Eucaristia com os irmãos na fé.
Assim não pude marcar presença no Dia da Igreja Diocesana, mas a comunidade esteve presente através de jovens e adultos.

No contato com as pessoas, apercebi-me, mais uma vez, da necessidade de algumas intervenções por parte de quem de direito.

1º. Eletrificação daquele espaço. Sim, Cristo Rei não tem eletricidade. Nos momentos da festa (em Julho) ou em ocasiões como a de hoje, um pequeno gerador lá vai fornecendo a luz ao lugar. Além de ficar muito caro, tal recurso tem os limites que todos compreendemos.

2º. Construção de um amplo depósito que possa fornecer a água que ajude no combate aos incêndios. O depósito existente, além de pequeno, fica situado perto da estátua de Cristo Rei e quando os helicópteros baixam para recolher a água, provocam fortes movimentos de ar que podem causar gravíssimos danos à estátua. Ora após uma experiência de derrocada da imagem devido a causas naturais, é mais do que compreensível o temor das pessoas quanto aos referidos helicópteros.
Felizmente Cristo Rei tem água de nascente, fesquinha, límpida, jorrando da fonte. As sobras dessa mesma água poderiam ser conduzidas para um espaço aberto existente nos baldios, onde um tanque adequado ajudaria na tarefa de combater os  incêndios e isentaria de perigo a imagem de Cristo Rei. Bombeiros e Cristo Rei só lucrariam com esta obra que nem será assim tão dispendiosa.

3. Alcatroamento da estrada da serra que liga Cristo Rei a Santa Helena. O tempo inclemente da serra é demais conhecido. Até se têm feito algumas reparações da estrada. Só que é trabalho para deitar fora. Pouco tempo depois, a via fica intransitável, só acessível  ao jeep (e nem todos!).
Com o alcatroamento referido, facilitavam-se às pessoas os passeis pedestres, tão em moda nesta região e promovia-se o turismo. Já presenciei a deceção de muitos  turistas quando perguntam em Santa Helena se podem continuar viagem para Cristo Rei pela estrada da Serra ou vice-versa. E muita mais gente testemunhou isto.
Ouve-se a cada passo que o turismo pode ser a indústria mais rentável desta zona. Mas o turismo também se promove com pequenas obras. Como o alcatroamento do citado troço da serra.
Ainda hoje me contaram um episódio elucidativo. Ao descer de Cristo Rei, uma excursão parou na povoação. Porquê? Viram as pessoas a apanhar maçãs e queriam levar. Tiveram sorte com a hospitalidade da nossa gente que  ofereceu umas caixas. Mas é assim que se investe. A partir daquela data, todos os anos vêm cá comprara as maçãs. E sabemos como é, um cliente acaba por trazer novos clientes...

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