terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Portugal está a pagar hoje o custo de investimento de vários governos em projectos sem retorno"

"Deixemo-nos de folclore político eleitoral e comecemos o trabalho sério", atirou o empresário na apresentação do inquérito realizado pelo projecto Farol, que dá conta que a maioria dos portugueses desconfia das instâncias políticas nacionais.
Para Belmiro de Azevedo, "o objectivo [da campanha] não é esclarecer, é catequizar as pessoas no sentido de uma certa opinião", pelo que as declarações dos candidatos e políticos que nela intervêm se resumem a "três ou quatro frases que enchem a campanha toda".
"Políticos mais activos de certos partidos são obrigados a dizer coisas que não acrescentam em nada o debate sério", afirmou o dono da cadeia de hipermercados Continente.
Sobre o actual estado da economia, Belmiro de Azevedo sublinhou que "sem a economia real a funcionar, o resto acaba". "E andamos a trabalhar em sentido contrário", afirmou.
O empresário não tem dúvidas de que "Portugal está a pagar hoje o custo de investimento de vários governos em projectos sem retorno". E deixou a questão, com uma resposta imediata: "Como é que ainda importamos tantos cereais? Porque gerimos mal o Alqueva."
O patrão da Sonae fez ainda um paralelo entre a economia portuguesa e o desastre natural que se abateu no Brasil. "Portugal teve sempre um desequilíbrio na balança, mas neste momento já nem podemos falar de desequilíbrio, é um deslizamento de terras como o que aconteceu no Brasil."
Fonte: aqui

1 comentário:

  1. Este tb é um grande bandido... Para ele ter o que tem muitos passam mal

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