quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nos países do Sul da Europa, como Portugal, existirão cada vez mais períodos longos de seca extrema.

Estudos recentes sobre o aquecimento global do Planeta apontam para um aumento na ordem dos sete graus da temperatura média até 2100. As consequências serão catastróficas, e, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os prejuízos ascenderão a mais de 28 mil milhões de euros apenas nas principais cidades costeiras.

Portugal, à beira-mar plantado, não está imune a esta situação. O Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia concluiu que a economia portuguesa será das mais afectadas da Europa caso o clima esperado para 2080 se verificasse hoje. No relatório foram considerados quatro sectores – agricultura, cheias, sistemas costeiros e turismo – mais sensíveis às alterações climáticas. Além de Portugal, as economias de Espanha, Itália, Grécia e Bulgária serão gravemente afectadas. Só no que diz respeito ao turismo, as receitas destes países iriam diminuir até cinco mil milhões de euros anualmente.
Em parceria com a agência seguradora alemã Allianz, a WWF prevê que o degelo nos grandes glaciares desencadeie inundações e outros desastres naturais em 136 cidades portuárias. "Se a temperatura aumentar entre 0,5 graus a dois graus até 2050, é possível que o nível do mar progrida meio metro e provoque prejuízos financeiros gravíssimos", explicou Ulrike Saul, da WWF.
Nos países do Sul da Europa, como Portugal, existirão cada vez mais períodos longos de seca extrema.
In Correio da Manhã

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