Tenha a configuração jurídica que tiver, tenha a legalidade que tiver, tenha o acordo o que tiver, não há nada que justifique uma indemnização de 500 mil euros a quem trabalhou 2 anos na TAP e logo depois salta para novas funções de Estado.
Como pode a TAP pagar indemnização faraónica, quando está sempre a precisar de "injeções de capital" por parte do Estado? Como pode uma pessoas destas, com tal voracidade financeira, ainda ser Secretária de Estado do Tesouro?!
Não há "esperas estratégicas" para pronunciamentos politicamente corretos! Escusam de empurrar o problema com a barriga. Ou de dar tempo ao tempo para uma saída airosa.
Não há moralidade possível para uma coisa destas, num país como o nosso... cujas condições de vida não é aqui preciso descrever.
Por estas e por outras, a maior asneira do nosso Primeiro-ministro foi reverter a privatização da TAP! Que serviço público? Qual quê?! Que companhia de bandeira, qual quê? Que raio de empresa é esta de milhões de prejuízo a dar milhões em indeminizações e que parece ter mais tempo de greves do que trabalho?! Alguém pode aceitar isto?
Estes exemplos minam e arruinam a nossa esperança num país justo. Basta. 500 mil vezes "não", "não pode ser"!
Amaro Gonçalo, Facebook
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