Estavam os dois lado a lado, em pé, ao fundo da igreja, por ocasião de uma festa de catequese dos filhos, quando o ministro extraordinário se acercou para distribuir a Sagrada Comunhão. Um destes dois amigos, aquele que só costuma ir à missa em festas deste género e pouco mais, colocou-se na fila para a comunhão. Como os outros. E comungou o Senhor. Como os outros que estavam na fila. Regressou com um grande sorriso nos lábios. Como a maioria dos outros da fila. No entanto, embora a comunhão seja um enorme motivo de alegria para os cristãos, quem o observasse com atenção diria que era um sorriso excessivo. Assim que se colocou no lugar onde estava antes, ao lado do outro amigo, este último, sabendo que ele não estava propriamente em condições de comungar, isto é, em graça, até porque quase nunca vai à missa, voltou-se para ele e perguntou-lhe porque fora comungar. E o outro respondeu com um sorriso ainda maior, que tinha ido comungar porque tinha fome. Assim, em tom de troça. Assim ele tivesse verdadeira fome de Deus!
Fonte: aqui
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