quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Uma comunicação so serviço de interesses...


Uma manifestação contra o Trump, por minúscula que seja, corre o mundo. Fica plasmada na comunicação social e é repetida vezes sem conta. Não faço qualquer juízo sobre as razões de tais manifestações. Apenas constato o facto.
A Marcha pela Vida, uma das maiores que teve lugar na capital norte-americana, passou ao lado da comunicação social mundial. Ver aqui.
Um muçulmano é vítima de qualquer ato do sempre reprovável racismo e o facto salto logo para a comunicação social.
Multidões de cristãos são perseguidos, mortos, nalguns países muçulmanos e a comunicação social fica cega, surda e muda.
Pergunto-me muitas vezes pelos motivos que levam a comunicação social - a começar pela portuguesa - a passar ao lado de tudo o que diga respeito à fé católica.
Claro, se forem escândalos, esses são ampliados, expostos interminavelmente.
Recordo que há anos se realizou por estas bandas um congresso sobre a família onde estavam dezenas de famílias participando com entusiasmo. Comunicação social? Nem vê-la.
Ao mesmo tempo, numa aldeia desta zona houve incidentes graves com duas vítimas. Comunicação social? Em peso.
Dirão alguns que os media falam de Fátima, há reportagens sobre as peregrinações, etc.
Mas a Igreja Católica é só Fátima?
Ainda há quem diga que a Igreja tem muita dificuldade em comunicar-se numa linguagem acessível às pessoas do nosso tempo. Aceito que há muita verdade nisto, mas não há jornalismo especializado em várias áreas? Económica, internacional, criminal, etc? Então não deveria existir especialidade em assuntos religiosos?
Que lóbis  e jogos de interesses dominam a comunicação social?

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