O Presidente dos Estados Unidos mostrou-se há dias grato ao Cristianismo pelo papel que tem tido na sua vida. "Estou grato não só porque quando estava falido a Igreja me alimentou, mas porque me conduziu a tudo o resto. Conduziu-me a abraçar Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Conduziu-me à Michelle, o amor da minha vida, e abençoou-me com duas filhas maravilhosas". "Conduziu-me ao serviço público. E quanto mais sirvo, sobretudo nos momentos de dificuldade e dúvida, mais agradeço a mão de Deus que me guia", disse ainda.
Extraordinário! Enquanto na Europa se tenta acabar com o Cristianismo, no outro lado do Atlântico dá-se o devido valor à religião de Jesus Cristo. Mais, os seus líderes dão exemplo de um verdadeiro testemunho de fé. Pode-se pensar que esta e outras expressões sejam para ganhar a simpatia dos fiéis, mas não. Creio que estas expressões de fé são actos instantâneos, próprios da cultura norte-americana.
Por cá, já assistimos à retirada dos crucifixos nas escolas e nas instituições públicas, a retirada do nome de Deus na constituição europeia e, agora há quem queira também "desbaptizar-se", como se o baptismo fosse simplesmente uma inscrição na Igreja, como se se tratasse de qualquer colectividade. Há uma tentativa de retirar à Igreja qualquer expressão social… é verdade. O que não compreendo é serem apenas uma minoria, um grupo quase insignificante.
Perante isto, preocupa-me sim, sobre a nossa militância cristã, ou seja, se assumimos convictos, ou se nos escondemos, com qualquer receio, privando-nos de dar testemunho de Jesus Cristo.
O Presidente americano falava no pequeno-almoço de oração, um evento anual que tem lugar em Washington, organizado pelo Congresso, com o apoio de uma organização cristã. Tradicionalmente o pequeno-almoço é uma ocasião em que republicanos e democratas deixam as suas divergências de parte para se concentrarem em assuntos de fé e de religião. Todos os anos é convidado um orador diferente. Este ano foi Barack Obama.
O Presidente aproveitou a ocasião para chamar a atenção para os países onde não existe liberdade religiosa, salientando o Irão e a Coreia do Norte, onde se encontram cidadãos americanos detidos por pregar o Cristianismo.
Miguel Cotrim, aqui
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