segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Recordações de férias



Entre 6 e 15 deste mês, fiz um tempo de praia.
Para mim, praia mais do que gosto é uma necessidade que o  médico sempre recomenda com insistência, tendo em conta os meus problemas de saúde.
Foram momentos humanamente muito ricos. O ambiente familiar que amável e generosamente me acolheu não podia ter sido melhor. Senti-me muito bem, verdadeiro membro daquela família que foi de uma atenção e de uma delicadeza desinteressadas que eu sei que não mereço.
Foram momentos fantásticos onde a boa disposição reinou. Sentia saudades de me rir tanto como aconteceu naqueles dias. Claro que houve tempo e ambiente para a oração, a partilha, a conversa mais séria. Não me faltou, como tanto aprecio, o meu espaço individual, mormente nas longos e repetidas caminhadas pela praia. Só no meio da multidão.
Mesmo nos momentos de sofrimento provocados pelo falecimento de uma familiar daquela família contribuíram para nos aproximar mais uns dos outros pela oração, pela presença humana e solidária.
O meu sentido e profundo obrigado à família Ribeiro.

Gente, gente e mais gente. Em certos sítios da praia, quase não havia lugar para estender uma toalha. Durante os dias em que estive por lá, não me apercebi de contendas, disputas ou azedumes. Uma boa paz. Pessoalmente não aprecio aqueles jogos (bola, raquetes, etc) junto à água. Penso que há espaço para estes jogos noutros locais da praia. É que estorvam e incomodam que quer ir a banho ou quer passear. Além de umas boladas que sempre cabem a quem nada tem a ver com os jogos.
À noite, a avenida junto à praia era um mar ambulante de pessoas e junto aos bares então nem se fala. O calor apertava e as gargantas pediam alívio. Bandos de jovens no meio da multidão. E mais bandos ao pé dos bares onde bufava aquela música que eles apreciam. Sempre de copo na mão.
Em qualquer estabelecimento comercial, pequeno ou grande superfície, havia filas, fosse de manhã, à tarde ou à noite. O comentário escorria aqui e ali: "Ainda dizem que há crise!...

No regresso passámos por Fátima. Como me souberam bem aqueles minutinhos com a Mãe, junto à sua Imagem na Capelinha das Aparições!  Depois fomos acolhidos pela Irmã Laíde (familiar dos meus amigos) na casa onde ela trabalha para partilharmos juntos o lanche que levámos.

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