segunda-feira, 25 de maio de 2020

Uma campanha que surpreendentemente cresce. Mau será que nos passe ao lado…

Num momento de pandemia, há outros assuntos mais importantes.
Mas, o Espírito de Deus age quando quer e em quem quer. Ninguém é dono dele. Nesse princípio do Espírito, o «santo povo de Deus», como gosta de dizer o papa Francisco, vai falando e pede aos seus pastores que deixem já os símbolos pagãos do passado, que não estão em concordância com os tempo de hoje e com o desprendimento de Jesus Cristo, que os Evangelhos sobejamente nos dão conta. É preciso ouvir o povo, porque não pode ser só para quando dá jeito a máxima «vox Populi, vox Dei».
A campanha começou com a irmã Mercedes Loring, freira da Assunção, de 95 anos, porém com uma cabeça perfeitamente saudável e cheia de vitalidade na entrega aos mais pobres em Guayaquil, Barcelona ou Madrid, fez a seguinte pergunta «Seria possível pedir ao Papa que suprima esses ‘chapéus’ inúteis dos bispos?»
Muitos arrancam os cabelos com este tipo de notícias e campanhas. Não fora o gosto desmedido por tanta gente que se enfeita dos pés à cabeça nas cerimónias religiosas e não só para se apresentar diante dos outros como se fossem extra humanos, deuses… A máscara é necessária para proteger a saúde não para se destacar do comum dos mortais. Os tempos que vivemos são uma boa oportunidade, para recentrar o pensamento e a vida na simplicidade do essencial, ainda mais se nos reconhecermos tão efémeros. É a hora de perceber como tantos enfeites anacrónicos que ainda persistem e, alguns são retomados com entusiasmos, não passam de vaidades inúteis.
A imagem da simplicidade e humildade de Cristo é o modelo. Tudo que extravasa esta referência é pura criação humana, logo paganismo.

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