quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dois jovens fantásticos!


São irmãos. Ele anda na Faculdade, ela no Ensino Secundário. Terminaram o ano com bons resultados, porque ambos são aplicados, conscientes e trabalhadores.
Qual o plano de férias que têm?
- Deitar às tantas e levantar às tantas?
- Namoriscar, namoriscar e namoriscar?
- Deambular pelos concertos da época?
- Fazer da night o seu modo de vida?
- Envolver-se nas novas tecnologias até ao tutano?
- Desgastar a pele nas piscinas e nas praias até à náusea?
NÃO. Nada disso.
PROCURARAM TRABALHO. Não foram os pais que lhe arranjaram trabalho. Foram eles que o procuraram. Claro que falaram com os pais, expuseram as suas razões, chegaram a consenso com os progenitores.
E estão a trabalhar. Ele numa atividade ligada à agricultura. Ela na restauração.
Foi interessante ouvir os seus motivos:
"Sabemos que os nossos pais fazem o que podem e não podem por nós, para que não nos falte o essencial. Então sentimos que só nos faria bem darmos o nosso contributo, mesmo pequeno.
Além disso, ao mergulharmos no mundo do trabalho, preparamo-nos melhor para o futuro.
Não ganhamos muito, mas para um estudante representa imenso.
Estamos a gostar. Faz-nos bem."


Com jovens assim, podemos realmente sonhar com um futuro diferente para todos.


Ainda há dias, ouvimos de um responsável local que existe enorme dificuldade em conseguir mão-de-obra para executar trabalhos.
Mas continuamos a ouvir gente que se queixa que não há empregos. Será porque muitos querem emprego, mas não querem trabalho?
Depois há o preconceito. "Este trabalho não é para mim... Era o que faltava! Tenho estes e aqueles estudos e ia fazer aquilo!?"
Sabem o meu desejo? Que até o trabalhador varredor de rua tivesse uma licenciatura.
A competência não se mede pelos diplomas, mas pela forma como exerce a profissão. O diploma só capacita para exercer mais competentemente a profissão.

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