Naquele domingo, ti Cacilda saiu da Igreja zangadíssima e, à saída do templo, deixava ver a sua revolta nos gestos, expressões de rosto e tom de voz.
O que o padre fora dizer! Que a Páscoa era mais importante do que o Natal. A explicação do sacerdote ela não entendera ou não quisera entender. Bastava-lhe aquela frase para zurzir a torto e a direito no padre.
Onde já se vira tal disparate! Então mas alguém pode morrer sem antes ter nascido! O padre ou estava com os copos ou era herege ou ensandecera de vez... Sempre ouvira aos seus antigos que o Natal é que era! Os padres só nos fazem perder a religião!
Perante a maioria silenciosa que a ouvia, ti Cacilda aferroava-se ainda mais na tentativa de conquistar os indecisos. Espumejava de raiva...
Já a não via há anos. Encontrei-a há dias acompanhada de uma amiga. Mal tivemos tempo para nos cumprimentarmos, porque ela queria era despejar toda a revolta que sentia por aquilo que ouvira na Missa, lá na sua terra.
- Tenha calma, ti Cacilda! Olhe que o meu colega esteve bem, disse o que devia dizer.
- O quê? Mas o senhor também ensina assim? Estou desiludida.
Apelando a toda a minha paciência (que, confesso, não é muita, infelizmente), tentei conversar com a minha amiga. Qual quê?! Ali não entrava nada. Mudei de estratégia algumas vezes. Nada.
Perante o meu insucesso explicativo, lá arranjei modos de lhe recontar um historieta que em tempos ela me pedira várias vezes para contar. Sorriu. Já valeu a pena. Estamos às portas do Natal...
O que o padre fora dizer! Que a Páscoa era mais importante do que o Natal. A explicação do sacerdote ela não entendera ou não quisera entender. Bastava-lhe aquela frase para zurzir a torto e a direito no padre.
Onde já se vira tal disparate! Então mas alguém pode morrer sem antes ter nascido! O padre ou estava com os copos ou era herege ou ensandecera de vez... Sempre ouvira aos seus antigos que o Natal é que era! Os padres só nos fazem perder a religião!
Perante a maioria silenciosa que a ouvia, ti Cacilda aferroava-se ainda mais na tentativa de conquistar os indecisos. Espumejava de raiva...
Já a não via há anos. Encontrei-a há dias acompanhada de uma amiga. Mal tivemos tempo para nos cumprimentarmos, porque ela queria era despejar toda a revolta que sentia por aquilo que ouvira na Missa, lá na sua terra.
- Tenha calma, ti Cacilda! Olhe que o meu colega esteve bem, disse o que devia dizer.
- O quê? Mas o senhor também ensina assim? Estou desiludida.
Apelando a toda a minha paciência (que, confesso, não é muita, infelizmente), tentei conversar com a minha amiga. Qual quê?! Ali não entrava nada. Mudei de estratégia algumas vezes. Nada.
Perante o meu insucesso explicativo, lá arranjei modos de lhe recontar um historieta que em tempos ela me pedira várias vezes para contar. Sorriu. Já valeu a pena. Estamos às portas do Natal...
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