quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Muitos querem a Missa quando lhes apetece, mas poucas vezes lhes apetece quando deveriam querê-la


A Missa é o centro da vida cristã, mas ainda é mais importante a vida cristã.
Para muitos, a Missa é apenas um número da festa. Mas a festa é que deveria ser um número em relação à Missa.
Um casal celebra as suas Bodas de Ouro ou de Prata? Quer Missa.
Uma  associação qualquer está em festa? Quer Missa.
Há um acontecimento relevante? Quer Missa.
Um povo quer realizar uma festa popular? Quer Missa.
Uma pessoa nunca pôs os pés na Igreja enquanto viva? Pois, mas quando morre tem que ter Missa de Corpo Presente e de 7º dia...
Etc, etc.
Às vezes parece que a única coisa que as pessoas sabem solicitar ao padre é a celebração da Missa.
Mesmo quando ao domingo, quando deveriam todos querê-la, não apareçam.
As pessoas pedem encontros de formação? Não. As reuniões de formação cristã são tidas por muitos como "uma seca".
As pessoas procuram o sacerdote para a confissão? Raramente, porque "eu não tenho pecados."
As pessoas procuram fazer experiência de oração? Não, isso também não tem grande procura.
As pessoas preocupam-se e querem analisar com outros novos caminhos pastorais a percorrer? Quase nunca.
Nem a questão bíblica merece grande atenção....
Parece que muitos se contentam com uma religião de fachada e de tradições, como procissões... Noutras ocasiões, querem a cerimónia religiosa "como mero nº da festa".
Uma fé à medida dos gostos de cada um, como um fato que se veste ou tira conforme os momentos.
Um fé sem exigências, meiguinha e melíflua, que não mexa com a vida, mas que diga amen a cada situação.
Dito de outra maneira, uma fé que pouco ou nada tem de Evangelho.

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