sexta-feira, 29 de setembro de 2017

29 de setembro, festa/feira de São Miguel

- Quem é São Miguel Arcanjo?
Veja aqui
- A festa de São Miguel ou a prova de que os nossos antepassados eram muito "pra frentex"
Ver aqui
Os pratos tarouquenses, típicos desta época

Bazulaque
Prato típico tarouquense que se confecciona no dia 28 de Setembro. Tem raízes populares ancestrais.
Segunda antiquíssima tradição, o bazulaque é confeccionado e comido no dia 28 de setembro. ...
Para poder usufruir de todo o sabor do prato, o bazulaque precisa de uma lareira e de um pote.
Embora seja atualmente cozinhado por muita gente, nem todos lhe dão aquele timbre típico que só as casas e famílias tradicionais tarouquenses lhe conseguem dar.
É uma comida tão tarouquense que quase só é confeccionado pelas pessoas do povo de Tarouca. Mesmo para os povos à volta de Tarouca e da mesma freguesia, é praticamente desconhecida a sua confecção.
Marrã



Um dos fios inquebráveis que liga a feira/festa de S. Miguel às pessoas desta zona é a marrã.
Nas casas, nos restaurantes e, especialmente, nas barras de comes e bebes da feira, a marrã é uma presença indispensável nesta altura.
Mais uma vez as brasas e o pote são meios precisos para que a marrã tenha o sabor típico da época e da terra....
O pote para os torresmos e as brasas para grelhar as fêveras.
Quer os torremos quer as fêveras comems-se com batata cozida e/ou arroz, acompanhadaos de salada. Também há quem prefira comer as fêveras com pão de milho.

A Feira

Longe das enchentes de tempos idos, a feira de S. Miguel continua, contudo, a ser um referencial por estas bandas.
Este ano, coincidindo com o último dia de campanha eleitoral para as autárquicas que se realizam no próximo domingo, a feira teve o colorido das bandeiras partidárias, a visita dos elementos das várias campanhas, as músicas diferenciadas.
Claro que feira de S. Miguel que se preze não prescinde das barraquinhas de comes e bebes onde os apreciadores vão saborear a marrã.
Mesmo sem enchentes idas, viam-se bastantes pessoas junto às tendas do comércio. Houve reencontros de gentes, abraços de amigos, conversas de ocasião, momentos para a sã alegria.
A Festa
A festa teve o seu epicentro no Centro Cívico de Tarouca, onde estavam as barracas das associações e  de comidas típicas locais.
Pelo palco, foram passando conjuntos vários, bandas musicais, orquestra.
Nuns dias mais do que noutros, a quantidade de pessoas que se deslocou ao local foi variando.
Contudo, as associações tiveram oportunidade de se dar a conhecer ao público e de angariar alguns fundos de que carecem.
Houve que aproveitasse a música que emanava do palco para um pé de dança. Mas houve muita gente que esteve para assistir, para conversar, para comer, para conviver. 





Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.