sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Então fizeste uma festa e nem te lembraste de mim!?

Faziam 50 anos de casados. Convidaram os amigos para as Bodas de Ouro.
Pessoas pouco atreitas a burocracias - e muito menos quando se trata de amigos - reduziram-nas ao mínimo.
Numa carta, o casal redigira assim o convite a outra família:
" Liliana Sá e Eurico Teixeira  vêm convidar Vª Exª , a senhora sua esposa  e  Ex.mos filhos para a a celebração das suas Bodas de Ouro, que ocorrerão em 5 de junho de 2016, com o seguinte Programa"  (Seguia-se o programa, com o respetivo contexto  espácio-temporal).
Tempos depois, um dos filhos encontrou o seu amigo Eurico e disparou:
- Sim senhor! Pensei que éramos amigos... Então fizeste uma festa e nem te lembraste de mim!?
Eurico Teixeira pede ao amigo que o acompanhe, já que o encontro se dera perto de casa. Ligou o computador, abriu o ficheiro e mostrou o convite enviado.
O amigo coça a cabeça e solta um "Ah", tentando rapidamente mudar de conversa.
- Se a tua família não te disse nada, a culpa não é minha. Que fique claro - acrescenta o Eurico.


Situações deste tipo acontecem várias vezes na vida social, acarretando incompreensões, mal-entendidos, despeitos. Nalguns casos, as pessoas fingem ignorar o convite para assim terem uma desculpa. Noutras situações é a pessoa encarregada de transmitir o convite que o não faz, seja por esquecimento seja por conveniência.
Como em tudo, a transparência só honra quem dela faz uso.

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