Madre Teresa de Calcutá foi proclamada santa pelo Papa Francisco. A canonização de Madre Teresa é uma das marcas do Ano da Misericórdia e indica ao mundo inteiro o valor de uma vida plena ao serviço dos mais pobres O Papa Francisco canonizou hoje Madre Teresa de Calcutá, a “santa das sarjetas”. Na homilia (que pode ser lida em português, na íntegra, aqui), destacou, sobre o sentido do trabalho da fundadora das Missionárias da Caridade: “A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres.”
A acção de Madre Teresa de Calcutá tem sido posta em causa por vários textos, já desde antes da sua morte. Um exemplo mais recente disso mesmo é este texto de Krithika Varagur no Huffington Post, onde se recordam argumentos para criticar métodos, posições e ideias da fundadora das Missionárias da Caridade.
Alguns desses argumentos poderão ser discutidos – a forma como Madre Teresa falava sobre o aborto, por exemplo –, mas não se pode dizer, como se faz no final do texto, que ela deixava morrer pessoas doentes. Antes era alguém que pegava em moribundos que agonizavam nas ruas e no lixo, socorrendo-os e permitia que tivessem uma morte digna, longe da miséria em que vegetavam. Também se diz que ela será a padroeira de pessoas brancas, mas não de indianos, esquecendo a popularidade de que ela goza(va) na Índia, apesar de ser uma freira católica num país maioritariamente hindu.
Noutra perspectiva, escreveu John Allen Jr., no Crux, que a principal razão para Madre Teresa ser declarada santa é a sua santidade, mas que a sua vida “também tem algo a dizer a outros níveis: a misericórdia tornada prática, a defesa da fé face aos críticos e o papel da mulher na Igreja católica”. (O texto pode ser lido aqui na íntegra, numa tradução portuguesa; aqui pode ser lido outro texto, em inglês, sobre a importância da santidade de Teresa de Calcutá)
Uma das notas da vida de Madre Teresa foi a sua continuada dedicação a uma missão de serviço, apesar de ela própria ter atravessado uma “noite espiritual” e muitas dúvidas de fé.
Fonte: aqui
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