O bispo da Guarda convidou as suas comunidades a fazerem da jornada mundial de oração pela santificação do clero, na próxima sexta-feira, uma oportunidade para manifestarem “a sua estima” pelos sacerdotes que servem a diocese.
D. Manuel Felício realça os "párocos” que desempenham as missões “que lhes estão confiadas” com “um notável esforço".
Numa altura em que os sacerdotes são “particularmente necessários”, em que “diminuem em número ou as suas forças também diminuem, pelo avanço da idade ou pela doença”, aponta o prelado, é preciso “dar graças a Deus” por todos quantos de forma “generosa” se entregam “à missão sacerdotal”.
De acordo com o bispo da Guarda, “o poder e a força da Graça de Deus são visíveis na vida e na ação dos sacerdotes que dedicada e generosamente muitas vezes vão além dos limites das suas forças físicas e mesmo do que socialmente é espectável”.
No entanto, só através da “oração intensa e fervorosa dos fiéis” é que eles podem alcançar a “santificação ardentemente desejada por Cristo”.
D. Manuel Felício espera “que a próxima solenidade do Coração de Jesus seja oportunidade bem aproveitada por todas e cada uma das paróquias e comunidades para motivar a oração constante e fervorosa pelo dom do Ministério Sacerdotal”.
Fonte: aqui
Finalmente, um ato de reconhecimento!
Não é todos os dias que se vê um Bispo a reconhecer publicamente o trabalho dos seus párocos! Quando algum morre, lá surge uma palavra de reconhecimento. Acho muito mais belo e oportuno que esse reconhecimento seja feito em vida!
Neste campo, confesso que esperava mais do nosso Papa Francisco! Mas o tempo ainda é pouco...
Por norma, o discurso, já batido, é na linha da exigência. Os padres devem ser isto, aquilo, aqueloutro... Um ideal de padre só compatível com seres angélicos, quando os padres são feitos do mesmo barro que os outros seres humanos.
Olhemos para Cristo e para os apóstolos que escolheu. Pedro negou-O; Judas traiu-O; João e Tiago buscavam "tacho"... Apesar disto, algum foi corrido por Cristo!? O Senhor sabia que o plano do Pai não consistia na escolha de seres angélicos, mas na escolha de humanos, calejados por faltas e limitações.
E é a estes escolhidos que Jesus convida: "Vinde e descansai um pouco". Esta atenção, reconhecimento e humanidade de Cristo deveria ser um claro desafio à postura dos nossos bispos.
Os párocos, com todas as suas limitações, são, na minha modesta opinião, os trabalhadores mais importantes da vinha do Senhor. Eles sentem diariamente o "cheiro das ovelhas"!
Dos leigos recebem, bastas vezes, ingratidão, incompreensão, não colaboração, indiferença. As comunidades tanto exigem isto como o contrário disto. Tanto criticam por fazer como não fazer. Tanto reclamam por ser assim como por ser assado...
Que ao menos experimentem a presença, a defesa e o reconhecimento recriador do seu Bispo!
Assim, obrigado, D. Felício!
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