quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Titanic parecia seguro...


Todos já ouvimos falar do Titanic. Construído com a melhor tecnologia da época, o navio foi apresentado ao público como obra-prima das mãos humanas, capaz de resistir às maiores tempestades. "Nada poderá afundá-lo", anunciavam as manchetes dos principais jornais. Numa altura em que muitos navios eram ainda feitos de madeira, o Titanic erguia-se no mar como um colosso de ferro, pensado pelos seus criadores para ser inafundável. Com capacidade para transportar 3.547 passageiros, iniciou a sua viagem inaugural há 90 anos atrás, mais precisamente a 10 de Abril de 1912, com 2.228 pessoas a bordo. Largou do cais de Southampton, na Inglaterra, tendo como destino Nova Iorque.
No dia previsto para zarpar, o cais transformou-se em festa. O momento chegou. O navio afastou-se lentamente do cais, enquanto os passageiros acenavam para os parentes que ficaram em terra. O clima era de segurança a toda prova. A tripulação inspirava tranquilidade.
Cinco dias depois veio a tragédia. O navio chocou com um enorme bloco de gelo, um "iceberg", as águas invadiram os porões, e aquele imenso transatlântico, indestrutível aos olhos dos homens, não foi capaz de resistir à força das águas.
Enquanto a orquestra tocava o clássico evangélico "Mais perto quero estar", o Titanic submergia lentamente, levando consigo centenas de passageiros.
Esta é uma história que se repete todos os dias, na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Sonhos evaporam-se da noite para o dia, expectativas são desfeitas da mesma forma como se destroem castelos construídos na areia. O desespero toma conta dos corações decepcionados.

Aquela personalidade forte, que parecia invulnerável, não consegue suportar o "iceberg" da tentação, do casamento destruído, dos filhos envolvidos com drogas, do emprego perdido após tantos anos de dedicação, e acaba descendo ao fundo do poço, onde não vê nenhuma saída. O "Titanic" desfaz-se entre esperanças mal resolvidas.
Ninguém pode pensar que é suficientemente forte para resistir às tempestades da vida. Por isso há que encontrar apoio seguro em Deus. Quem põe em Deus a sua esperança nunca será desiludido.
Muitas vidas destroçadas poder-se-iam evitar, se houvesse mais fé em Cristo. É nas pessoas onde há menos religião que há mais suicídios.
In O Amigo do Povo

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