Oxalá nenhuma pessoa fosse nem malcriado nem pecador.
Mas se se tivesse que escolher entre os dois, era preferível não ser pecador.
O próprio Cristo chamou "raposa" a Herodes e "satanás" a Pedro quando este insistia em se agarrar às ideias preconcebidas do tempo em vez de se abrir ao plano de Deus.
Muitas vezes uma palavra incorreta não significa mais do que um desabafo perante uma situação difícil, não exprime qualquer má intenção, nem sequer mau coração.
Há olhares, atitudes, gestos e silêncios muito mais ofensivos do que um palavrão.
Há pessoas que se escandalizam perante uma palavra feia, mas não se escandalizam perante a omissão, a injustiça, a hipocrisia, o silêncio cúmplice, o egoísmo, a indiferença, o farisaísmo...
O pecado está no interior do coração, pois como diz Jesus "Pois é de dentro do coração dos homens que procedem aos maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios,..." (Mc 7,21)
Tanta gente preocupada com as aparências em vez de se preocupar com o coração!
E Cristo continua, como sempre, a ter razão: "Não julgueis e não sereis julgados".
Sermos pessoas corretas, também na linguagem, é um esforço louvabilíssimo.
Sermos pessoas que sempre lutam para vencer o pecado é uma exigência do Evangelho.
Mas não confundamos as duas coisas.
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