Muitos adultos olham para os jovens e só enxergam defeitos.
Que são superficiais, egocêntricos, mimados, sem valores nem ideais, alienados pelo mundo virtual, "telemoveldependentes", incapazes de navegar contra a corrente consumista, mas comprazendo-se no materialismo de vida, alérgicos a tudo o que exija reflexão, estudo, esforço e interioridade, porque esvoaçam como libelinhas tontas à procura de uma prazer imediato maior que faça esquecer o vazio deixado pelo prazer anterior, adoradores da noite, pouco cultos, cheios de manias mas sem estofo interior, etc, etc.
Penso sobretudo que é uma geração com carência de amor. Os pais não têm tempo para lhes dar o que mais precisam: sentirem-se amados.
Para suprir a falta de amor, os pais dão coisas, dão liberdades sem liberdade, evitam exercer plenamente a paternidade e a maternidade. Ficam-se pelo "eu sou o maior amigo (a) do meu filho (a)". Reduzem-se a papás e a mamãs, demitindo-se de exercer totalmente a autoridade.
Mas conheço casos de jovens fantásticos. E não falo de tantos e tantos dos meus para não parecer suspeito.
Conheço um jovem que estuda enfermagem. E digo bem, estuda! Gosta do curso e dedica-se-lhe com alma. Mas não fica por aí. É capitão da equipa de futebol da sua terra, cultiva o ciclismo, é voluntário numa associação humanitária, faz voluntariado num hospital, dirige o seu blog, trabalha com adolescentes dentro de uma dinâmica cívica.
Ah! Não é menino rico, nem pouco mais ou menos. Mas nunca se queixa. Sabe com o que pode contar e não se sente diminuído em relação a extravagâncias que outros possuem.
São jovens assim que nos fazem acreditar que amanhã será melhor.
São jovens assim que nos desinquietam e nos desinstalam.
São jovens assim que não precisam de comas alcoólicos para se afirmarem.
São jovens assim que entendem a beleza da sexualidade humana e não a vivem como "embalagem de cerveja que, bebido o líquido, é deitada fora".
São jovens assim que não fazem da night o seu deus.
São jovens assim que não querem ser o centro do mundo.
São jovens assim que se negam a apodrecer na ociosidade, no parasitismo, no sem-sabor da vida.
São jovens assim que não vêem a família como hotel.
São jovens assim que têm a humildade de reconhecer que não sabem tudo, não têm sempre razão, que precisam de crescer por dentro.
São jovens assim que não precisam de se sentir "cão-de-fila" do chefe do grupo para se afirmarem.
São jovens assim que se negam a experimentar droga, porque gostam demasiado da liberdade.
São jovens assim que nos anunciam Jesus Cristo, mesmo que o não reconheçam ou até contestem certas formas de religiosidade.
Que são superficiais, egocêntricos, mimados, sem valores nem ideais, alienados pelo mundo virtual, "telemoveldependentes", incapazes de navegar contra a corrente consumista, mas comprazendo-se no materialismo de vida, alérgicos a tudo o que exija reflexão, estudo, esforço e interioridade, porque esvoaçam como libelinhas tontas à procura de uma prazer imediato maior que faça esquecer o vazio deixado pelo prazer anterior, adoradores da noite, pouco cultos, cheios de manias mas sem estofo interior, etc, etc.
Penso sobretudo que é uma geração com carência de amor. Os pais não têm tempo para lhes dar o que mais precisam: sentirem-se amados.
Para suprir a falta de amor, os pais dão coisas, dão liberdades sem liberdade, evitam exercer plenamente a paternidade e a maternidade. Ficam-se pelo "eu sou o maior amigo (a) do meu filho (a)". Reduzem-se a papás e a mamãs, demitindo-se de exercer totalmente a autoridade.
Mas conheço casos de jovens fantásticos. E não falo de tantos e tantos dos meus para não parecer suspeito.
Conheço um jovem que estuda enfermagem. E digo bem, estuda! Gosta do curso e dedica-se-lhe com alma. Mas não fica por aí. É capitão da equipa de futebol da sua terra, cultiva o ciclismo, é voluntário numa associação humanitária, faz voluntariado num hospital, dirige o seu blog, trabalha com adolescentes dentro de uma dinâmica cívica.
Ah! Não é menino rico, nem pouco mais ou menos. Mas nunca se queixa. Sabe com o que pode contar e não se sente diminuído em relação a extravagâncias que outros possuem.
São jovens assim que nos fazem acreditar que amanhã será melhor.
São jovens assim que nos desinquietam e nos desinstalam.
São jovens assim que não precisam de comas alcoólicos para se afirmarem.
São jovens assim que entendem a beleza da sexualidade humana e não a vivem como "embalagem de cerveja que, bebido o líquido, é deitada fora".
São jovens assim que não fazem da night o seu deus.
São jovens assim que não querem ser o centro do mundo.
São jovens assim que se negam a apodrecer na ociosidade, no parasitismo, no sem-sabor da vida.
São jovens assim que não vêem a família como hotel.
São jovens assim que têm a humildade de reconhecer que não sabem tudo, não têm sempre razão, que precisam de crescer por dentro.
São jovens assim que não precisam de se sentir "cão-de-fila" do chefe do grupo para se afirmarem.
São jovens assim que se negam a experimentar droga, porque gostam demasiado da liberdade.
São jovens assim que nos anunciam Jesus Cristo, mesmo que o não reconheçam ou até contestem certas formas de religiosidade.
São jovens assim que, dominando as novas tecnologias, avançam para o futuro com competências essenciais.
(Com base num post do Asas da Montanha, de 17/6/09)
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