Uma instituição com o impacto social da Santa Casa da Misericórdia está naturalmente exposta à avaliação dos cidadãos.
Esta instituição tem a ver com muitas coisas que mexem com as pessoas: idosos e suas famílias; internados e suas famílias, criancinhas e suas famílias, dezenas de funcionários e suas famílias, órgãos sociais dos quais a Misericórdia faz parte, etc, etc.
Nestas situações, é lógico que os cidadãos façam e partilhem a sua avaliação da ação da instituição. E ao fazê-lo só se está a reconhecer o grande peso social que exerce.
Mas algo bem diferente é o momento eleitoral. Neste só os irmãos (associados) estatutariamente aptos, podem votar. Mais ninguém.
Dentro de uma sã participação cívica que a democracia exige, certamente que os irmãos gostarão de ver listas diferentes, com análises diferentes e com projetos diferentes.
Compete aos irmãos, atentos à basta realidade "Santa Casa", saber analisar e depois escolher o projeto que entendem ser melhor.
"Quem está de fora racha lenha", diz o povo.
Não se compreende tanto barulho externo acerca de uma eleição que não é para todos, pois nem todos são irmãos.
Que os candidatos das listas saibam esclarecer devidamente os irmãos, com a postura e a dignidade que a instituição merece. Sem ataques pessoais e mesquinhos. Apresentem claramente a análise da situação e os projetos que se propõem levar em frente.
Que quem está de fora "não se meta onde não é chamado", até porque há tantas coisas bonitas para fazer!...
Depois, sim. Poder-se-á ir avaliando a ação dos eleitos na relação da instituição com a sociedade.
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