Quais são as características da globalização da indiferença, segundo o Papa Francisco?
- Esquecemo-nos dos outros;
- Não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem;
- Experimentamos uma atitude egoísta e um mal-estar global;
- fechamo-nos em nós mesmos;
- Há dureza de coração e vivência do ódio.
Deus nunca é indiferente
“Deus não nos olha com indiferença.
Pelo contrário, tem a peito cada um de conhece-nos pelo nome, cuida de nós e
vai à nossa procura, quando O deixamos; cada um de nós interessa a Deus.
O Seu amor impede-o de ser indiferente àquilo que nos acontece; Deus Pai nunca
se esquece de nós nem é indiferente ao mundo até ao ponto de dar o Seu Filho
pela salvação de cada homem; na Encarnação do Verbo, abre-se
definitivamente a porta entre Deus e o homem."
E nós? Somos indiferentes?
- Comove-nos a situação de tantos irmãos vítimas de guerras, da fome, da miséria humana, da exclusão social, do abandono?
- Somos capazes de escutar, fazendo nossos os sofrimentos, as dores e as alegrias dos outros?
- Damos voz e vez àqueles que não têm voz nem vez?
- Indiferença não se combate com coscuvilhice nem com a invasão da vida privada. Sabemos estar junto dos outros como quem escute, ajuda, apoia, auxilia? Ou metemo-nos e tentamos controlar e invadir a vida privada? Ou pior ainda, damo-nos à coscuvilhice?
- A indiferença combate-se com a misericórdia como Deus é misericordioso para connosco. Usamos de misericórdia, compaixão, desinteresse, gratuitidade?
- O mundo tem a dimensão do nosso umbigo ou a dimensão das alegrias e tristezas, esperanças e desalentos dos outros?
- Só o amor com sabor a Jesus Cristo é remédio eficaz contra o cancro da indiferença. Então como vamos de saúde?
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