Aquando da reeleição, Marcelo Rebelo de Sousa deu a entender que poderia ser mais exigente com o Governo neste segundo mandato. Esse tem sido o pedido insistente de Rui Rio.
E numa altura em que muito se critica o Governo pela forma como está a gerir esta nova vaga de covid-19, com falhas no processo de vacinação e a sucessão de casos de vacinação indevida, além dos números trágicos das mortes, Marcelo Rebelo de Sousa dá um “murro na mesa”.
“Coordenem-se”, terá dito a António Costa, conforme relata o jornal Sol que sustenta que o Presidente alertou o Governo de que “tem de haver maior coordenação”, nomeadamente “na primeira linha do combate à pandemia”.
“Não pode haver mais falhas e tanto descontrolo“, terá alertado Marcelo.
Esta postura surge depois de Portugal ter tido um Janeiro negro, com as mortes por covid-19 a dispararem.
Por outro lado, a descoordenação no processo de vacinação também tem sido patente. E foi uma situação de vacinação indevida que levou à demissão do coordenador da task-force definida pelo Governo para gerir o processo de aplicação das vacinas.
A escolha do vice-almirante Gouveia e Melo, um militar de carreira reconhecido, para coordenar a task-force foi bem recebida em Belém e pode ter sido um sinal de Costa a Marcelo, como quem diz que está atento às suas recomendações.
A título oficial, Marcelo tem dado sinais de “união total” com o Governo. Mas começa a ser evidente que a história de amor entre a Presidência e o Governo pode ser um pouco diferente neste segundo mandato.
Afinal, como acontece em todos os casamentos de longa duração, a “lua-de-mel” não dura para sempre.
Fonte: aqui
Porém, Marcelo diz que o segredo da coexistência dos dois é cada um viver na sua casa... Cada um dá murro, mas na sua mesa e não na do outro.
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