sexta-feira, 3 de julho de 2015

Na "reforma agrária"

Na tarde desta quinta-feira, fui até ao meu campito, em Arneirós.
Verifiquei que não havia ervas daninhas de monta, graças ao trabalho do meu compadre Teixeira; reguei, com a ajuda de um amigo, as plantas mais carentes de água; peguei na sachola e cortei teimosas ervas daninhas que persistem em chatear; alegrei-me com algumas amendoeiritas carregadas; vi que os quivis estão a dar os primeiros frutos; constatei que, ao contrário do ano passado, as oliveirinhas vão dar pouquíssima azeitona; senti tristeza por a nascente da poça estar a apagar-se, deixando o campo sem água. Mas tirando duas plantas que secaram, as restantes estão muito bonitas.
Foram horas de  trabalho  que umas gotas de suor tornaram mais aborrecido. Valeu a pena. O trabalho no campo é o melhor antídoto para o stress. Sai-se de lá cansado, mas aliviado, refeito por dentro, mais leve. Nem dos cigarros me lembrei...
Se fôssemos um povo menos prisioneiro de preconceitos, haveria muita mais gente a dar umas horas do seu tempo à agricultura. As casas estariam mais fartas e os nossos campos menos abandonados. Consumir-se-iam menos depressivos e as pessoas teriam mais saúde...

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