Saudades de um tempo em que as manhãs de Domingo eram conjugadas sobretudo com o verbo «ir». Apreensão com um tempo em que as manhãs de Domingo são cada vez mais conjugadas com o verbo «vir». É bem sabido para onde se «ia» e para onde ainda se «vai». Sabe Deus (e saberão muitos») donde, agora, muitos «vêm». Não levem, pois, a mal que expenda a minha saudade do tempo em que Domingo era sinónimo sobretudo de «celebrar» e não de «dormir», de «ressacar». Podem chamar-me «retrógrado». Mas eu só quero ser verdadeiro. E, em nome da verdade, tenho para mim que nem toda a novidade é geradora de felicidade. E nem todo o passado está (necessariamente) ultrapassado!
João António Pinheiro Teixeira, Facebook
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