Quando em agosto a diocese me solicitou apoio à Paróquia de Almofala, dada a doença do Pároco, P.e Matias, disse que sim.
No meu sim tive em conta:
- A situação do meu colega. Não basta falar de comunhão sacerdotal, é preciso praticá-la. A solidariedade e o apoio são ainda mais marcantes na hora do sofrimento.
- O carinho que nutro por aquela comunidade paroquial. Fui em tempos pároco daquela gente por um pequeno período de tempo. Saí há 14 anos, mas a amizade ficou.
Foi no tempo em que por lá passei que se realizaram as obras de restauro da Igreja Paroquial. Tempo difícil a exigir muito do pároco e dos paroquianos. Mas valeu a pena.
Nestas vezes em que por lá tenho passado, noto a mesma simpatia, o mesmo acolhimento, a mesma fé. Hoje estive no Bustelo e em Almofala onde presidi à celebração da Eucaristia e ajudei a resolver pequenos problemas do dia-a-dia de uma comunidade cristã. Senti a preocupação daquela gente com o estado de saúde do seu Pároco, acompanhada por perguntas sobre a sua situação. Senti que ele está presente nas suas orações.
É uma comunidade agradecida que sabe reconhecer o esforço de quem já está com muito trabalho. Não esqueço aquela atitude de uma senhora do Bustelo que, no fim da Missa, passou pela sacristia apenas para dizer isto:
- Muito obrigado por se lembrar de nós!
Há pequenos gestos que valem um dia!
Só esperamos que o Pároco melhore depressa para que possa assumir o seu trabalho pastoral. Essa intenção colocamo-la confiadamente no coração de Deus. Até lá faremos o que podermos, dentro de todas as limitações, para acompanhar uma comunidade tão simpática, acolhedora e crente.
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