terça-feira, 11 de setembro de 2018

Os sabores de setembro

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Setembro sabe a fim de Verão. Para muitos é o fim de férias e o regresso a mais um ano de trabalho. Como diz Mahatma Gandhi    nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se não fizer nada, não existirão resultados.” Então que o ano laboral lhe traga realização profissional através do esforço, dedicação, competência e criatividade. E como o homem é um ser em relação, lembre-se que, só colaborando com os outros, nos ajudamos a nós mesmos.
Setembro sabe a início do ano letivo. A escola está de volta. Para aprender, aprender a aprender, socializar, crescer.
À ida vão a chorar, carregando e lançando as sementes; no regresso cantam de alegria, transportando os feixes de espigas.” (Sl 126,6). Custa aos estudantes deixar o tempo de férias e começar a mover-se em horários e canseiras; custa aos pais custear as despesas que o novo ano letivo acarreta e conjugar com acerto a sua vida familiar e profissional com a escola dos filhos. Agradará a todos que, em junho/julho, todos cantem de alegria por causa dos bons resultados alcançados.
Aos estudantes de todos os graus de ensino, todo o sucesso. O exame começa a ser feito desde o primeiro dia de aulas. É que a corda da vida sobe-se a pulso.
Os que acabaram os estudos e ingressam no mundo laboral, desejamos que encontram trabalho com ordenado compatível e que ofereçam à sociedade criatividade, conhecimentos e vontade de aprender.
Setembro sabe a colheitas. Lembra o interior, outrora celeiro deste país e hoje deixado ao abandono e à mercê do ladrão fogo que o enviúva. Quando deixarão os governantes de agir como se Portugal fosse apenas uma faixa de 20 km ao pé do mar?
Fala-se da desertificação e envelhecimento acelerado do interior, fazem-se estudos, mas nada de vê de plano de ação, determinação, persistência. Pelo contrário, vão-se retirando serviços do interior para o litoral. Solidariedade nacional? Que é feito dela?
Uma agricultura deixada maioritariamente a gente idosa a quem são feitas exigências que ficam fora das suas capacidades e que nem sequer têm garantido o escoamento dos produtos. É certo que, aqui e ali, surgem empreendedores agrícolas, que, apesar de tudo, lá vão tocando o barco. Não bastam experiências isoladas. É preciso um plano nacional para o desenvolvimento do interior.
Setembro anuncia a catequese. Está próximo a abertura do novo ano pastoral e com ele o início do novo ano catequético. A primeira e fundamental escola catequética é a família. A comunidade paroquial, através da catequese paroquial, apoia as famílias nesta nobre missão de ajudar ao crescimento e amadurecimento da fé.
Que a família, os líderes sociais, políticos, desportivos, culturais saibam colaborar. Nada contra a catequese, tudo pela catequese.

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