Encontrei durante este domingo dois filhos muito preocupados com seus pais idosos e doentes.
Quer num caso quer no outro, há notória e sincera precupação.
Numa situação, só um filho está por cá, todos os outros saíram há muito para outras paragens onde têm a sua vida montada. Noutra situação, ficaram por esta zona dois dos filhos...
Pais muito dependentes, gravemente afectados por doenças físicas ou do foro anímico, pois a idade desgasta demais as faculdades intelectuais.
Nas situações referidas, não têm faltado aos pais o carinho, a presença, a ajuda. Mas há situações-limite. Impõem-se soluções novas e os lares surgem como a única alternativa. Num caso, filho e nora trabalham e não podem deixar de o fazer; no outro, só um dos filhos é capaz de ser aceite pelo pai como cuidador - os idosos também têm direito às suas reguilices. Mas o filho aceite pelo pai como cuidador também tem de trabalhar, não pode estar continuamente junto da dependência do pai. Além disso, a sua esposa, com pouquinha saúde, não pode dar grande colaboração.
Custa a estes pais o internamento no lar. Custa a estes filhos contrariar os pais. Mas há alternativa?
Tenho a certeza que não vão faltar com a presença, o amor e o carinho. Sei que ainda o coração destes filhos ficará no lar, junto aos pais.
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