"O problema é civilizacional, porque é ético”, sustentou o bispo. “Eu não acredito nestes tipos, em alguns destes tipos, porque são equívocos, porque lutam pelos seus interesses, porque têm o seu gangue, porque têm o seu clube, porque pressionam a comunicação social, o que significa que os anteriores, que foram tão atacados, eram uns anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer”, afirmou, no programa “Política Mesmo”.
Fonte: aqui
A Minha Opinião
Tenho apreço por D. Januário. Muitas vezes transcrevi reflexões suas. Mas penso que desta vez foi longe de mais. Demais mesmo.
E nem de perto nem de longe me revejo no que disse sobre o actual governo.
Então esta frase: "... os anteriores, que foram tão atacados, eram uns anjos ao pé destes diabinhos negros..." é de gritos!
O governo anterior, D. Januário? Mas houve pior neste tempo de democracia??? Lembre, ao menos, a calamidade em que o anterior governo deixou a educação...
Aliás, D. Januário, não entendo muito bem a razão pela qual foi tão macio em relação ao anterior governo e é tão demolidor em relação a este. Afinal, quem nos conduziu a esta situação? Quem assinou o acordo com a troika?
Claro que este governo tem cometido asneiras que é preciso denunciar. Mas imparcialidade, D. Januário, conquista-se pela coerência...
A propósito, cito aqui Fernando Moreira de Sá quando afirma:
" D. Januário Torgal Ferreira pode (e deve) criticar quem muito bem lhe apetecer. Pode dizer deste governo, a exemplo do que disse de outros, cobras e lagartos. Pode. Contudo, quando afirma que alguém, sejam eles governantes, padeiros, advogados, carpinteiros ou médicos, são corruptos terá de fazer acompanhar as suas palavras de um outro conjunto: quem e porquê. A ele, como a qualquer outro, não se lhe exige a prova, essa fica para os tribunais. O que se exige é a seriedade de não misturar alhos com bugalhos. Se sabe o que afirma, que seja consequente e o Ministro da Defesa até teve o cuidado de lhe indicar o caminho a seguir.
Se o fizer terá, uma vez mais, o respeito daqueles que, como eu, sempre o admiraram. Se o não fizer, lamento profundamente a terrível mancha no seu currículo e fico com pena. A pena de quem vê alguém que sempre respeitou a não passar um mero "bitaiteiro" de tasco."
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