1.º DE MAIO, 2020 - ESTADO DE EMERGÊNCIA PELA COVID-19
Esta fotografia foi tirada, hoje, em Lisboa, na Alameda D. Afonso Henriques, na manifestação do 1º de Maio organizada pela CGTP. Certamente haverá outras fotos. Esta colhi-a das redes sociais, porque me chocou.
Como é que uma família que, nestas semanas, não pôde enterrar decentemente os seus entes queridos reagirá a imagens destas? O que sentem as pessoas que têm suportado tantas restrições em prol da saúde pública, desde o início do estado de emergência em 18 de Março? Como reagem os cidadãos que têm acatado este período de contenção e confinamento?
O sol, quando nasce, não é para todos. Há filhos e enteados. Há os próximos do poder e todos os outros. Há duas bitolas para avaliar e decidir.
E era assim tão importante? Ou é apenas o altivo gosto de desafiar? A arrogância, a soberba, a bazófia: "eu posso!"
Depois, queixem-se do populismo.
Há quem ande a semeá-lo. E a regar também.
Tristíssimo exemplo.
Como é que uma família que, nestas semanas, não pôde enterrar decentemente os seus entes queridos reagirá a imagens destas? O que sentem as pessoas que têm suportado tantas restrições em prol da saúde pública, desde o início do estado de emergência em 18 de Março? Como reagem os cidadãos que têm acatado este período de contenção e confinamento?
O sol, quando nasce, não é para todos. Há filhos e enteados. Há os próximos do poder e todos os outros. Há duas bitolas para avaliar e decidir.
E era assim tão importante? Ou é apenas o altivo gosto de desafiar? A arrogância, a soberba, a bazófia: "eu posso!"
Depois, queixem-se do populismo.
Há quem ande a semeá-lo. E a regar também.
Tristíssimo exemplo.
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