quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Ebulição na sociedade e na Igreja


1. Eutanásia

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- A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou, em 11 de fevereiro de 2020,  o seu apoio à realização de um referendo contra a despenalização da eutanásia em Portugal, propondo uma aposta nos “cuidados paliativos”, como alternativa.

- Representantes de nove confissões religiosas unem-se contra despenalização da  eutanásia.
“Acreditamos que a inviolabilidade da vida humana, e não apenas porque é dom de Deus, e a compaixão como fundamento e norma da organização e funcionamento social das comunidades humanas constituem dois dos mais importantes valores éticos e espirituais que as religiões que representamos ofereceram ao longo dos séculos à civilização de que somos herdeiros”, pode ler-se.

- Movimento pede referendo sobre eutanásia.
A iniciativa do movimento “#simavida” de apresentar ao parlamento uma Iniciativa Popular de Referendo surge em reposta à entrada no Parlamento de quatro projetos de lei do BE, PAN, PS e PEV que visam definir e regular os casos e as condições em que não é punível a provocação da morte a pedido.
Para o movimento, que tem como mandatários personalidades como o antigo presidente da República Ramalho Eanes, a ex-presidente do PSD Manuela Ferreira Leite, o politólogo Jaime Nogueira Pinto, a ex-deputada do CDS-PP Isabel Garliça Neto, o presidente da Caritas, Eugénio Fonseca, ou o ex-bastonário da Ordem dos Médicos Germano de Sousa, estes projetos de lei “enfermam de uma total falta de rigor e de múltiplas imprecisões, deficiências e insuficiências”.

A VIDA HUMANA É SAGRADA DESDE A SUA CONCEPÇÃO ATÉ À MORTE NATURAL.
 

2. O Papa Francisco publicou hoje a sua nova exortação apostólica, “Querida Amazónia”.
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- A exortação “Querida Amazónia” resulta da assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a região pan-amazónica”, celebrada com o tema ‘Amazónia, novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral’, de 6 a 27 de outubro de 2019.
“Sonho com uma Amazónia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida”, escreve, num texto divulgado esta manhã pela Santa Sé.
- «Querida Amazónia»: Papa evita polémica sobre ordenação sacerdotal de homens casados, pedindo novas formas de liderança e mais missionários.
O Papa apela no seu novo documento “Querida Amazónia” a uma maior presença de missionários neste território e a formas de liderança que envolvam leigos, religiosas e diáconos permanentes, sem abordar a possível ordenação sacerdotal de homens casados.

O Papa Francisco não autoriza a ordenação de homens casados para responder à falta de padres na Amazónia, evitando referir-se a esta questão no documento final sobre o Sínodo na Amazónia, realizado em outubro de 2019.


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